Portanto, não vos inquieteis,
dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os
gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que
necessitais de todas elas (Mt 6:31-32)
Mt 13:7, 22
Mt 13:7, 22
Ontem vimos que a
terra à beira do caminho precisa ser afofada, e o solo rochoso tem de ser arado
para se removerem as pedras. O resultado desse labor é uma terra abundante para
receber as sementes de vida. A terceira condição do solo da parábola do semeador
mostra que a terra está pronta (Mt 13:7, 22). A semente brotou e, para se
desenvolver, ela precisa da luz solar.
O trigo, por exemplo, possui
muitas variedades de sementes. O tipo de clima e terra determinam que variedade
deve ser plantada. Além disso, as sementes são selecionadas de acordo com a
necessidade de luz solar. Quanto mais luz recebida, maior será o crescimento.
Semelhantemente, nós também precisamos da luz proveniente da Palavra de Deus
para crescer e amadurecer.
A parábola de Mateus 13 nos
mostra que a semente lançada entre os espinhos germinou e cresceu, mas os
espinhos também cresceram e a sufocaram. O versículo 22 traz a seguinte
explicação: "O que foi semeado entre os espinhos é o que ouve a palavra, porém
os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera". Em outras palavras, quando estamos prontos para frutificar, para
ser úteis ao Senhor e ao Seu reino, os cuidados do mundo e a fascinação das
riquezas sufocam todo investimento feito em nós, toda palavra de Deus que foi
armazenada em nós. Essas preocupações também são resultado de se viver para si
mesmo. Precisamos dar um fim nisso para nos tornarmos uma boa terra e
frutificarmos a cem, a sessenta e a trinta por um.
Em nosso Suplemento de hinos
há um cântico chamado "O semeador saiu a semear" (S-38). Ele fala de arrancar os
espinhos. Sabemos que os espinhos representam as preocupações provenientes da
vida da alma. Os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas operam na esfera
da alma independentemente de Deus. Apenas arrancar os espinhos ainda não é
suficiente, pois estes podem brotar novamente e sufocar a planta.
Arrancar espinhos pode ser
comparado a ter essas preocupações removidas por meio de sofrimentos causados
por circunstâncias exteriores. Um irmão sofre um acidente e, então, no leito do
hospital, ele ora: “Ó Jesus, tem misericórdia de mim! A partir de hoje vou dar
mais tempo para Ti e para Tuas coisas". Entretanto, depois que é curado, se
esquece de Jesus e volta para suas próprias coisas. Não é assim que acontece?
Esse tipo de sofrimento não é suficiente para lidar com a origem dos espinhos:
nossa vida da alma. Amanhã veremos que queimar os espinhos é o melhor caminho
para lidar com aquilo que nos sufoca. Fonte: rádio árvore da vida
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