Porque a terra que
absorve a chuva que frequentemente cai sobre ela e produz erva útil para aqueles
por quem é também cultivada recebe bênção da parte de Deus (Hb
6:7)
Mt 13:5-6, 20-21
Mt 13:5-6, 20-21
Louvado seja o
Senhor porque mediante Sua Palavra nos mostrou a necessidade de tratar com a
dureza de nosso coração, para que ele não permaneça empedernido como o solo à
beira do caminho, pelo contrário, seja como uma terra fofa que acolhe a semente
de vida e frutifica.
Uma vez resolvida essa
questão, o labor continua, pois a parábola do semeador em Mateus 13 prossegue
dizendo: "Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo
nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e,
porque não tinha raiz, secou-se" (vs. 5-6). A semente necessita de terra porque
é ela que retém água. Quando vem a chuva, a terra consegue absorver a água e se
mantém úmida, criando um ambiente propício para a semente germinar. Quando a
semente cai nessa terra, consegue brotar, pois encontra umidade. Vemos, assim,
que a terra é um elemento fundamental para que a semente frutifique.
A segunda condição do solo
mostra que existe terra, mas também há rochas: "O que foi semeado em solo
rochoso, esse é o que ouve a palavra e a recebe logo, com alegria; mas não tem
raiz em si mesmo, sendo, antes, de pouca duração; em lhe chegando a angústia ou
a perseguição por causa da palavra, logo se escandaliza" (vs. 20-
21).
Quando uma semente é lançada e
alcança o solo, logo nasce. A planta nova, então, procura aprofundar suas raízes
para encontrar água. Como no solo rochoso há pouca terra ela não consegue
aprofundá-las porque encontra muitas pedras. Por causa disso, suas raízes não
são profundas e não encontram a umidade necessária para crescer. Conosco poderá
ocorrer o mesmo se não buscarmos suprimento na Palavra, pois quando surgirem
dificuldades e perseguições, representadas pelo sol nessa parábola,
desanimaremos e não produziremos frutos.
Não podemos permitir que essa
condição permaneça. Devemos buscar a Palavra do Senhor para sermos iluminados,
isto é, negar a nossa vida da alma, o nosso ser natural. A vida da alma precisa
ser arrancada como se arrancam as pedras do solo. Não é arrancar o solo,
tampouco é arrancar a alma, mas aquilo que impede que a palavra do reino forme
raízes em nosso coração, como o orgulho, a autossuficiência, a inveja, a ambição
etc. Por isso sempre enfatizamos a importância de negar a vida da
alma.
Se praticarmos isso, restará
apenas a boa terra, isto é, um coração preparado para receber mais sementes de
vida. Fonte: rádio árvore da vida
Sem comentários:
Enviar um comentário