domingo, 29 de abril de 2012

O Senhor precisa de nós


Ide à aldeia fronteira e ali, ao entrardes, achareis preso um jumentinho que jamais homem algum montou; soltai-o e trazei-o. Se alguém vos perguntar: Por que o soltais? Respondereis assim: Porque o Senhor precisa dele (Lc 19:30-31)
Gn 49:12; Mt 21:3, 7; Ef 4:23; 5:18
O evangelho de Deus são as boas-novas de Deus para nós. Ele não só apresenta a graça de Deus, isto é, aquilo que o Senhor Jesus fez por nós na cruz, morrendo em nosso lugar. Ele também traz aquilo que precisa ser feito em nós para podermos reinar com Cristo no mundo que há de vir. O evangelho de Deus é completo; por meio dele somos salvos em nosso espírito, mas também transformados em nossa alma. Por fim, essa salvação resultará na vinda do Rei do reino dos céus.
Como temos visto, se negarmos a nós mesmos, teremos grande utilidade para Deus. Ele precisa de nós. Ao entrar em Jerusalém o Senhor não o fez sozinho. O Rei de Israel e do reino dos céus entrou na cidade montado em um jumentinho. Essa figura do jumentinho que carrega o Senhor ilustra cada um de nós (Mt 21:3, 7). Conforme nossa alma é transformada pela vida divina, nos tornamos obedientes ao Senhor e podemos levá-Lo aonde Ele nos enviar.
Quanto mais desfrutamos do Espírito, mais nos alimentamos da vida de Deus. Assim, nossa natureza é mudada para sermos verdadeiramente úteis a Ele. À medida que nos enchemos do Espírito, deixamos de ser teimosos ou resistentes em mudar de opinião, nos tornando flexíveis e submissos à vontade Daquele que nos governa. Esse “metabolismo espiritual” pode ser comparado ao processo por que passam as células do nosso corpo, que num período de sete anos são totalmente substituídas por células novas. Precisamos nos esvaziar de nossos conceitos antigos e permitir que o Espírito renove nossa mente (Ef 4:23).
O sinal que evidencia estarmos cheios do Espírito é termos “os olhos cintilantes de vinho” (Gn 49:12). Quando nos enchemos do Espírito, a vida divina toma conta de nós a tal ponto que ficamos embriagados de alegria (Ef 5:18). Essa alegria nos dá disposição para nos consagrarmos mais ao Senhor a fim de fazermos Sua vontade. Nessa condição, o Senhor pode nos utilizar em Seu propósito.
Graças a Deus! Pelo evangelho de Deus, o pecador não somente se torna justo, como também uma pessoa obstinada e cheia de opiniões provenientes do ego é transformada em alguém simples, alegre e pronto para servir o Senhor. Que essa seja a experiência de cada um de nós, para apressarmos a vinda do Senhor! Fonte: rádio árvore da vida

sexta-feira, 27 de abril de 2012

O crescimento de vida e a preparação para o reino

Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente (1 Pe 1:23). Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, para que, por ele, vos seja dado crescimento para salvação (2:2)
João 3:5-7; 19:34; Rm1:4; 1 Jo 3:9
Graças a Deus, Ele não desistiu de nós! Por meio da obra do Senhor, o problema dos pecados foi resolvido, a justiça de Deus foi satisfeita e nós fomos poupados da morte. Portanto, na primeira etapa do evangelho, fomos salvos pela graça.
Em João 19:34 vemos que, após a morte do Senhor, Ele foi ferido. Nessa ocasião, não fluiu apenas sangue do seu lado, mas também água. Essa água representa a vida de Deus. Isso indica que, após sermos purificados pelo sangue, estamos qualificados a receber a vida de Deus. Receber a vida de Deus é nascer de novo.
Quando nascemos de novo, a semente da vida incorruptível de Deus é plantada em nosso espírito (1 Pe 1:23; 1 Jo 3:9). Ao germinar, essa semente ainda se encontra em um estágio inicial. É como se fosse um pequeno embrião implantado no útero de uma gestante. O embrião se desenvolve no ventre materno porque é suprido pelo organismo da mãe. Aos poucos, ele se torna um feto em formação e, ao final da gestação, já está completamente formado e preparado para nascer.
Após o nascimento, o bebê ainda precisa ser alimentado com o leite materno. Com o passar dos meses, recebe outros alimentos, até que ganha dentição, aprende a falar e a andar. Logo, a criança já cresceu e precisa ser alfabetizada em uma escola. Assim é a vida humana.
O mesmo ocorre quando recebemos a vida de Deus. Por meio do evangelho da graça, nossos pecados são perdoados e assumimos uma posição inicial ao receber a vida de Deus, nascendo de novo. Na igreja somos alimentados e supridos com o leite genuíno da Palavra de Deus (1 Pe 2:2). Aos poucos, a vida divina se desenvolve e, pelo exercício dos dons, recebemos mais graça. Conforme vamos crescendo, passamos a ser úteis para Deus, servindo à igreja e assumindo responsabilidades. Tudo isso faz parte da nossa preparação para o reino.
Por isso a segunda etapa do evangelho tem por objetivo a transformação da nossa alma pelo crescimento da vida de Deus. Em Romanos 1:4 lemos que Jesus Cristo, nosso Senhor, “foi designado Filho de Deus com poder, segundo o espírito de santidade, pela ressurreição dos mortos”.
A partir do momento em que somos salvos, nos tornamos filhos de Deus por meio do novo nascimento. Recebemos uma nova vida, que é um requisito para a entrada no reino de Deus (Jo 3:5-7). Agora essa vida precisa crescer e amadurecer. Por isso o Senhor nos deu a igreja, onde temos um ambiente favorável ao crescimento e amadurecimento da vida divina. Graças a Deus! Fonte: rádio árvore da vida

sábado, 21 de abril de 2012

Você está preparado?

Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta (Zc 9:9)
1 Rs 1:33; Mt 21:2-5; Jo 5:39; 2 Co 3:18
Para entrar em Jerusalém, o Senhor Jesus disse que precisava de um jumento e mandou buscar um que já estava preparado (Mt 21:2-3). Como vimos ontem, o jumento mencionado em Gênesis 49 foi transformado ao comer o fruto da vide. Sua dieta proporcionou transformação em seus dentes, que se tornaram brancos como leite, e seus olhos ficaram cintilantes.
A exemplo do jumento, que foi transformado pelo fato de comer somente uva, se quisermos ser transformados, precisaremos nos alimentar do fruto da árvore da vida, que é o próprio Senhor Jesus (Jo 15:1).
Hoje estamos num processo de transformação. À medida que buscamos o Senhor e ruminamos Sua Palavra, “somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2 Co 3:18). Precisamos nos alimentar constantemente do Senhor, para que, quando Ele precisar de nós, estejamos preparados. Você está preparado? Se estiver, o Senhor vai dizer: “Eu preciso de você”. Alguns talvez ainda não estejam preparados, mas estão no processo de transformação. Louvado seja o Senhor!
Em Mateus 21, vemos que o fato de Jesus mandar buscar aquele jumento preparado “aconteceu para se cumprir o que foi dito por intermédio do profeta: Dizei à filha de Sião: Eis aí te vem o teu Rei, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de animal de carga” (vs. 4-5). Indo os discípulos e tendo feito como Jesus lhes ordenara, trouxeram a jumenta e o jumentinho. Então puseram em cima deles as suas vestes, e sobre elas Jesus montou.
Quando Jesus entrou em Jerusalém, Ele não montou numa mula ou num cavalo, animais mais imponentes, como fizeram Davi e Salomão quando se tornaram reis (1 Rs 1:33). Quando entrou em Jerusalém, Jesus foi aclamado pela multidão. Por ser humilde e manso, escolheu um jumento, um animal desprezado pelos homens, mas que fora transformado para servi-Lo. Fonte: rádio árvore da vida

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Alimentar-se das palavras saudáveis

Assim como o Pai, que vive, me enviou, e igualmente eu vivo pelo Pai, também quem de mim se alimenta por mim viverá (Jo 6:57). As palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida (v. 63b)
Nm 21:5; Jo 6:63; 15:1, 5; Hb 5:6; 7:1-2; Ap 5:5
Em Apocalipse nos é dito que João viu, na mão direita Daquele que estava sentado no trono, um livro escrito por dentro e por fora, de todo selado com sete selos. Todavia não se achava ninguém digno de abrir o livro e desatar os selos, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra. Aquele quadro entristeceu João, que chorava muito. “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos” (5:5). Tanto o leão quanto Davi estão relacionados à realeza (Mt 1:1).
O Senhor Jesus é o Leão da tribo de Judá e a Raiz do rei Davi. Somente Ele, como o descendente de Davi, foi achado digno de abrir o livro e desatar os selos, os mistérios do Novo Testamento. Esse Leão é o mesmo referido na profecia de Gênesis 49: “Judá, teus irmãos te louvarão; a tua mão estará sobre a cerviz de teus inimigos; os filhos de teu pai se inclinarão a ti. Judá é leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como leão e como leoa; quem o despertará? O cetro não se arredará de Judá, nem o bastão de entre seus pés, até que venha Siló; e a ele obedecerão os povos” (vs. 8-10).
Como vimos em séries anteriores do Alimento Diário, o cetro e o bastão são símbolos de autoridade real e nobreza. O termo Siló, significa paz. O livro de Hebreus revela que o Senhor Jesus é sumo sacerdote da ordem de Melquisedeque, e este é o rei de Salém, que significa paz. Ele é também o rei de justiça (cf. Hb 5:6; 7:1-2).
Assim como ocorreu com Judá, que amarrou seu jumentinho à vide e o filho da sua jumenta à videira mais excelente (Gn 49:11), o Senhor Jesus, mesmo sendo rei, precisou de um jumentinho preparado, que estava “amarrado”, para ser introduzido em Jerusalém.
Amarrar o jumento à videira significa restringi-lo em sua dieta para que coma apenas uva. Sabemos que o jumento costuma se alimentar de qualquer coisa que encontra no caminho e muitas vezes come coisas não muito saudáveis, diferente dos cavalos e bois, que habitualmente procuram um tipo de pasto de melhor qualidade.
Isso pode ser aplicado a nós. Comer do fruto da videira ou comer uvas está relacionado com alimentar-nos de palavras saudáveis, que nos suprem vida. Antes de sermos salvos, nossa alimentação espiritual não era boa. Após sermos introduzidos na igreja, “fomos amarrados à videira mais excelente”, onde nos alimentamos de Cristo (Jo 6:57; 15:1). Quanto mais um cristão se alimenta das palavras do Senhor, que são espírito e vida, mais ele se dá conta de que esse fruto é muito melhor do que qualquer outro alimento.
Alguns, entretanto, depois de provar e ser supridos abundantemente pela vida do Senhor, se deixam levar pelos desejos da vida da alma. Esta facilmente se enfastia de comer a mesma coisa, assim como o povo de Israel se enfadou do maná durante a peregrinação no deserto (Nm 21:5).
Aqueles que vivem pela vida da alma, quando ouvem falar somente de “espírito e vida”, ficam aborrecidos. Porém o próprio Senhor disse que “o espírito é o que vivifica” e que “as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida” (Jo 6:63).
Graças ao Senhor, por estarmos na igreja, atados à videira verdadeira. Essa é a salvação do Senhor para nós. Que sejamos fiéis em nossa dieta de comer apenas “uva”, ou seja, as palavras cheias de vida do Senhor. Aleluia! Fonte: rádio árvore da vida

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A determinação do Senhor em ir para Jerusalém


E aconteceu que, ao se completarem os dias em que devia ele ser assunto ao céu, manifestou, no semblante, a intrépida resolução de ir para Jerusalém (Lc 9:51).
Mt 16:21-23; Jo 12:24: Rm 7:13
Quando o Senhor Jesus expressou pela primeira vez o desejo de ir para Jerusalém, Pedro tentou impedi-Lo (Mt 16:21). A atitude de Pedro se devia ao fato de ele amar o Senhor como Seu mestre. Ele não queria que o Senhor sofresse nas mãos dos principais sacerdotes e escribas, fosse condenado e morto; por isso, chamando-O à parte, começou a reprová-Lo dizendo: “Tem compaixão de ti, Senhor; isso de modo algum te acontecerá” (v. 22).
Pedro tinha um bom coração, e, embora sua intenção fosse preservar a vida do Senhor, suas palavras eram provenientes do lado bom de sua vida da alma. Como sabemos, Satanás também se aproveita dessas “boas intenções” para tentar impedir Deus de cumprir Sua vontade. O Senhor, porém, discerniu a origem das palavras de Pedro e, voltando-se, disse-lhe: “Arreda, Satanás!” (v. 23).
Satanás, o inimigo de Deus, intentou fazer com que Jesus não fosse a Jerusalém porque sabia que aquela era a vontade de Deus. Ele sabia que, se Jesus morresse, produziria muitos filhos (Jo 12:24).
A exemplo do que ocorreu com Pedro, precisamos aprender a seguinte lição: quando vivemos pela vida da alma, damos chance para sermos usados por Satanás e, com isso, impedimos o cumprimento da vontade de Deus em nossa vida. Devemos atentar para o perigo que se esconde em nossas boas intenções, opiniões, costumes etc. (Rm 7:13).
Com a ida do Senhor Jesus para Jerusalém e Sua posterior morte, o problema dos pecados do homem, bem como seu velho homem, seriam solucionados na cruz. Além disso, a morte do Senhor traria vida ao homem (Ef 2:1). Todavia, se o Senhor não fosse até a cruz, o nosso velho homem ainda estaria totalmente vivo; se não derramasse Seu sangue na cruz por nós, os pecados ainda estariam em nós. Se Ele não fosse crucificado e traspassado, não liberaria a água que saiu de Seu lado, que representa a vida divina dispensada para nos gerar.
Por saber dos benefícios que a ida do Senhor Jesus a Jerusalém traria ao homem, Satanás, com sua astúcia, tentou impedi-Lo por meio do lado bom da alma de Pedro. O Senhor não repreendeu Pedro, como se pedisse licença para fazê-lo: “Pedro, retira-te daqui”. O Senhor sabia que as palavras de Pedro eram obra de Satanás, usando a boa parte do ser natural de Pedro, para tentar impedi-Lo de ir até a cruz.
O lado mau de nosso ser natural é facilmente percebido e rejeitado. No entanto o lado bom é quase imperceptível, e, por essa razão, Satanás, constantemente, faz uso dele. Por vezes, nossa atitude se assemelha muito à de Pedro quando expressou compaixão dizendo: “Ó Senhor, tem misericórdia de Ti mesmo. Você não vai ser crucificado porque não merece! Você é meu mestre, eu não vou permitir que isso aconteça”.
O Senhor Jesus, porém, estava determinado a ir para Jerusalém porque sabia que aquela era a vontade de Deus. Mesmo sabendo que Sua ida Lhe custaria muito sofrimento por parte dos anciãos, principais sacerdotes e escribas, Ele não recuou. Além disso, Ele sabia que seria crucificado e morto; mesmo assim, não desistiu, mas prosseguiu resoluto em cumprir a vontade do Pai. Louvado seja o Senhor por Sua determinação, pois ela resultou no perdão de nossos pecados, o fim do velho homem e o recebimento da vida de Deus por todos os que Nele creem. Que sejamos resolutos como o Senhor em cumprir a vontade de Deus. fonte: rádio árvore da vida

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O galardão dos que seguem o Senhor

Todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna (Mt 19:29)
Mt 6:33; 19:28; Rm 10:13; Ef 2:1; Fp 2:12
Louvado seja o Senhor! Ele nos deu vida, e nosso espírito foi salvo quando cremos Nele, invocando Seu nome (Rm 10:13; Ef 2:1). Após recebermos Sua vida, devemos prosseguir invocando o nome do Senhor para que ela alcance também a nossa alma. Não podemos nos considerar satisfeitos apenas com a salvação do espírito, pois a Palavra nos mostra a necessidade de desenvolvermos nossa salvação (Fp 2:12).
Para desenvolver a salvação, seguindo o Senhor, precisamos negar a nós mesmos. A vida da alma é o resultado do engano e da influência maligna da serpente sobre a mulher (2 Co 11:3). Por isso ela é uma barreira para nós mesmos, para o mover de Deus e para os irmãos avançarem em seu viver de igreja. Devemos estar dispostos a eliminá-la todas as vezes em que ela se manifestar. Isso é tomar a cruz.
Pode ser que no início de nossa consagração e serviço ao Senhor estivéssemos realmente dispostos a negar a nós mesmos e tomar a cruz, vivendo e andando no espírito. Porém, com o passar do tempo, a vida da alma possivelmente abafou o espírito, e, em razão disso, surgiram problemas com outros irmãos no serviço ao Senhor, na igreja. Por essa razão, precisamos sempre ser lembrados da necessidade de negar a nós mesmos para seguir o Senhor.
Além disso, conforme a determinação do Senhor, todos aqueles que O seguem receberão o galardão no mundo vindouro. Em Mateus 19:28 lemos que, na regeneração, o Filho do Homem premiará aqueles que O tiverem seguido. Esse tempo, chamado “regeneração”, se refere à época em que já teremos nossa alma permeada com a vida de Deus que está em nosso espírito. Essa é a nossa meta, nosso objetivo na prática da igreja.
O galardão mencionado no versículo 28 é assim descrito: “Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel”. Essa palavra foi dirigida aos judeus daquela época, por isso é uma tipologia do reino dos céus. No Novo Testamento, o reino dos céus se refere ao mundo que há de vir, cujo governo não será entregue pelo Senhor a anjos, mas a homens (Hb 2:5).
Se quisermos ser pessoas capacitadas a reinar com o Senhor, busquemos em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça (Mt 6:33). Essa é a condição para ganhar o galardão: dar prioridade ao reino dos céus, fazendo a vontade de Deus na terra: “E todo aquele que tiver deixado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe ou mulher, ou filhos, ou campos, por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais e herdará a vida eterna” (19:29). fonte: rádio árvore da vida

quinta-feira, 12 de abril de 2012

A principal eficácia da cruz

Sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos (Rm 6:6)
Jo 14:26; 19: 25-26; 33-34; Rm 6:6
A eficácia da morte do Senhor na cruz não foi apenas nos perdoar os pecados, mas eliminar a vida da alma, também chamada de velho homem (Rm 6:6). Essa é a principal função da cruz: eliminar o nosso ego. Como temos visto, por um lado o ego é o nosso eu; por outro, são nossas próprias opiniões. Nenhum desses aspectos serve para fazer a vontade de Deus.
Após a morte do Senhor Jesus, o sangue foi derramado para propiciar o perdão dos pecados, e a água foi vertida, dispensando a vida de Deus para nos gerar. João percebeu esses dois aspectos da crucificação porque estava bem próximo da cruz (Jo 19:25-26). Ele também notou a ordem dos acontecimentos: no primeiro momento, o Senhor Jesus morreu; depois, o seu lado foi aberto, de onde fluiu sangue e água (vs. 33-34).
No passado tínhamos um conceito tradicional sobre isso: pensávamos que o Senhor Jesus derramara todo o Seu sangue antes de morrer. Porém, pela descrição atenta de João, que presenciou os fatos de perto, notamos que primeiro houve a morte do Senhor; depois, o derramamento de sangue e água. Na morte do Senhor, nosso velho homem foi crucificado, ou seja, a fonte dos nossos problemas, que é a vida da alma, foi crucificada para dar lugar ao novo homem (Rm 6:6). O problema dos pecados foi resolvido somente depois, pelo derramamento do sangue. O mesmo ocorreu com a geração da igreja, que veio do fluir da vida, ou seja, da água vertida do lado do Senhor.
Assim, vemos que, na crucificação e na morte do Senhor, a prioridade foi eliminar a vida da alma. Conforme o Evangelho de João, a primeira eficácia da crucificação é eliminar o nosso ego. Também é importante a solução dos problemas dos pecados, mas isso aconteceu depois. Pelos escritos de João, registrados muitos anos após os acontecimentos, o Espírito fez lembrar a intenção de Deus implícita na ordem desses fatos e nos revelou essa palavra (Jo 14:26). Logo, aos olhos de Deus, os problemas causados pela vida da alma são mais graves que os problemas oriundos dos pecados.
O apóstolo João foi útil à obra de Deus no final de sua vida, porque na juventude acompanhou o Senhor Jesus de perto, e, na maturidade, o Espírito lhe revelou muitas coisas acerca do plano de Deus. Durante os vinte anos do exílio de João, ele recebeu revelação por parte do Espírito Santo, sendo lembrado de todas as palavras que o Senhor Jesus havia dito. Depois de sua libertação, João foi enviado para a igreja em Éfeso, a quem prestou grande ajuda por ministrar aos irmãos Espírito e vida.
O Espírito Santo utilizou João de uma maneira nova, não só em seu serviço à igreja em Éfeso, mas também por meio de seu evangelho e epístolas. Devemos dar especial atenção às palavras registradas por João, pois, por meio delas, o Espírito também deseja nos falar.
Fonte: radio árvore da vida

terça-feira, 10 de abril de 2012

O significado de seguir o Senhor

Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará (Jo 12:25-26)
Mt 16:24; Mc 9:7; Gl 2:19; 6:14; Ef 4:3; 2 Co 5:14-15
Graças ao Senhor, após sermos purificados pelo Seu sangue, ganhamos a presença de Deus e o direito de participar do viver da igreja. Agora, a vida divina em nós gerada pode crescer e amadurecer. O caminho para isso ocorrer é seguir o Senhor, o que implica negar a nós mesmos e tomar a cruz (Mt 16:24). Quando praticamos isso, temos a realidade da vida da igreja.
Como já vimos, a igreja não é um prédio físico nem uma organização para controlar a conduta das pessoas, mas um ambiente propício para que aqueles que desejam seguir o Senhor possam fazê-lo. Seguimos o Senhor porque reconhecemos que já morremos com Cristo, isto é, que fomos crucificados com Ele (2 Co 5:14-15; Gl 6:14).
O significado de seguir o Senhor é ouvir somente a Ele (Mc 9:7). O problema é que, do ponto de vista da vida da alma, temos diferentes opiniões, até mesmo a respeito da Palavra de Deus. Quando damos ouvidos a todo tipo de opinião e questionamento, não conseguimos seguir o Senhor. Por isso, se queremos segui-Lo, devemos fazer a nossa parte, dando ouvidos apenas ao Senhor. Principalmente quem serve a igreja deve ouvir apenas o Espírito e não ser dominado pela alma. Isso é a vida normal da igreja.
Se alguém deseja seguir o Senhor, precisa negar a si mesmo (Jo 12:25-26). Negar o ego possui dois aspectos: o primeiro é nossa própria pessoa; o segundo, nossas opiniões. Ao seguir o Senhor, muitas vezes abrimos mão de características próprias de nossa personalidade; outras vezes, deixamos de lado nossa opinião. É normal que isso ocorra, porque a disposição de nossa alma, ainda não transformada por Deus, bem como nossas opiniões, podem se tornar um estorvo à Sua vontade. Quando levamos em conta as dificuldades causadas pela nossa vida da alma, já temos motivos suficientes para odiá-la a fim de seguir o Senhor.
Tomar a cruz significa identificar-se com a crucificação do Senhor, reconhecendo que ela também foi nossa própria crucificação (Gl 2:19). Isso significa que, quando Ele foi crucificado, nossa vida da alma também o foi. Se admitirmos isso, nossa alma será colocada em seu devido lugar, ou seja, em submissão à vida divina que está em nosso espírito.
Na igreja, procuramos seguir o Senhor. Por isso o Espírito Santo está constantemente nos mostrando o perigo da vida da alma e a necessidade de rejeitá-la. Assim, quando notamos que ela se manifesta, temos a oportunidade de nos arrepender imediatamente. O arrependimento diz respeito não somente ao reconhecimento dos nossos erros, mas também da real condição de nossa alma diante de Deus. Fonte: rádio árvore da vida

domingo, 8 de abril de 2012

Expandir o evangelho do reino por toda a terra



Entoavam novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra (Ap 5:9-10)
Mt 10:7; 28:18-20; Mc 1:38; At 1:8
Louvado seja o Senhor porque Sua obra tem se expandido. Inicialmente ela se concentrava na América do Sul, principalmente no Brasil e outros países. Depois, por causa da necessidade em outros continentes, o Senhor nos abençoou e nos encarregou de pregar o evangelho do reino e realizar Sua obra em outros países, com outras línguas e culturas (2 Co 5:18, 20a).
No Quênia, por exemplo, houve uma conferência com cerca de mil e duzentos irmãos. Entre eles, havia muitos pastores com desejo de conhecer esse novo caminho que o Senhor tem revelado a nós: por um lado, ser aperfeiçoados como sumo sacerdotes, levando o Urim e Tumim, isto é, livros que explicam a Bíblia e dão direção às pessoas que desejam fazer a vontade de Deus, e, por outro, ser aperfeiçoados nas reuniões, recebendo ajuda.
Há também muita comunhão sobre a obra na América do Sul e América Central. Podemos dizer que, nesses últimos três meses, as portas da América Central foram abertas e há muitos irmãos no Brasil recebendo o encargo de ajudar nossos irmãos ali.
Recentemente ouvimos a notícia de que o presidente dos Estados Unidos iria facilitar os trâmites para a obtenção do visto americano pelos brasileiros. No mesmo momento em que ficamos cientes de que a porta da América do Norte estava sendo aberta para nós, dois irmãos nossos que estavam em Miami encontraram um lugar para abrir um bookafé.
Ao ouvir essa notícia, sentimos que o Senhor quer dar aos irmãos de Miami a oportunidade de ter um novo começo ali. Nós estamos levando o evangelho do reino à América do Norte, e Miami é nossa porta de entrada. Nosso encargo é abrir muitos bookafés naquele país e enviar vários colportores para pregar o evangelho do reino às pessoas.
Porque temos procurado praticar aquilo que o Senhor nos revelou, Deus abriu a América do Norte para nós. Os dois irmãos que estavam em Miami, pelo fato de voltarem o coração ao Espírito, não procuraram um estabelecimento segundo seu próprio ponto de vista, mas oraram e dependeram do Senhor. Como resultado, foram conduzidos pelo Espírito a um irmão brasileiro, dono de um restaurante chinês, que os ajudou a encontrar o lugar que precisamos para abrir um bookafé.
Muitos missionários vieram da Europa, dos Estados Unidos e trouxeram o evangelho da graça para nós aqui no Brasil. Por meio da pregação deles, muitas pessoas creram no Senhor e se converteram. Agora queremos retribuir esse benefício, levando o evangelho do reino a eles. Glória a Deus! Fonte: rádio árvore da vida

Participar do mover do Senhor nos outros continentes

Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses. Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem (2 Co 8:11-12)
Rm 15:24, 28; 2 Co 8:1-5
Ontem vimos que as portas da América do Norte estão se abrindo para nós. O Senhor deu essa grande responsabilidade a nós que estamos aqui na América do Sul. Nosso encargo, ao entrar nesses países, é pregar o evangelho do reino. Portanto a obra que se iniciará em Miami será ajudar os filhos de Deus, que já receberam o evangelho da graça, a praticar a palavra do reino.
Nos países árabes, predomina a religião muçulmana. Contudo, em países como os Estados Unidos, o evangelho da graça está presente. Eles já ganharam a salvação, mas precisam avançar: devem saber que o evangelho da graça é para o evangelho do reino. Eles podem estar satisfeitos com o que alcançaram, mas Deus não está. Deus criou o homem para sujeitar a ele o governo do mundo que há de vir, por isso é urgente crescer na vida divina por meio de negar a vida da alma e viver no espírito.
Muitos brasileiros que estão nos Estados Unidos vivem isolados e lutam diariamente para atender a necessidade de subsistência; mas, graças a Deus, eles desejam receber nossa ajuda. Por isso estamos enviando colportores para lá e encorajando-os a encontrar um lugar para o bookafé. Antigamente, nossa ênfase era o local de reuniões, mas hoje buscamos atender a necessidade de todos os filhos de Deus, e o bookafé é o lugar onde todos podem ter comunhão. Esperamos que os irmãos de lá, por meio dessas experiências, cresçam em vida, sejam aperfeiçoados e façam a obra do ministério (Ef 4:12).
Como temos uma grande responsabilidade, estamos colocando o que está ao nosso alcance para atingir essa meta. Muitos irmãos em muitos lugares estão reagindo a esse desafio. Com essa comunhão sobre a necessidade da obra na América do Norte, esperamos que muitos irmãos participem ofertando e dando suporte para a obra ali. A oferta financeira é uma graça (2 Co 8:1-3). Por isso, se os encorajamos a participar, é para que recebam mais graça.
Além desse início de obra na América do Norte, temos de prosseguir na obra do Senhor também nos outros continentes. Louvado seja o Senhor, a obra na África está indo muito bem, e as ofertas têm sido suficientes para a manutenção dos irmãos. Na Europa, que está em crise financeira, precisamos ajudar alguns irmãos que lá estão laborando no evangelho. Esperamos que muitos, diante desse quadro, renovem seus votos.
Contudo, se não negarmos nossa vida da alma, não teremos como levar adiante tudo isso, pois só pensaremos na necessidade de nossa alma. Esperamos que muitos possam reagir positivamente e orar pela obra do Senhor nesses continentes. Além disso, se não pudermos ir fisicamente, nossas ofertas poderão chegar até lá. Vamos todos participar desse mover de Deus na terra. Fonte: rádio árvore da vida

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O fogo do Espírito

Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações, para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo (1 Pe 1:6-7)
Ef 4:11-13; 1 Pe 4:12-13
Recebemos do Senhor a comissão de aperfeiçoar os santos para a obra do ministério, para o desempenho do seu serviço (Ef 4:12). Contudo, se queremos ser aperfeiçoados, temos de negar a vida da alma.
Por que há problemas entre os filhos de Deus? Porque todos ainda têm uma vida da alma muito ativa. Se aproveitarmos as situações na vida da igreja para nos voltarmos ao Senhor, seremos iluminados. Debaixo dessa luz, o Espírito irá expor nossa vida da alma. Ao enxergá-la, devemos dizer: “Ó Senhor, eu quero negar a mim mesmo. Não quero viver como no passado, quando negava minha vida da alma apenas nos momentos de sofrimento e depois ela aparecia de novo”.
Na época de Pedro, o Senhor estava presente para expor suas atitudes. Por meio de Sua morte e ressurreição, Ele se tornou o Espírito (1 Co 6:17; 2 Co 3:17a). Hoje Ele está em nós como o Espírito para nos dar vida e também expor nossa condição interior.
Assim como na experiência de Pedro sua fé foi refinada e depurada pelo sofrimento interior, que veio como fogo em seu espírito, e o valor dessa fé se tornou mais precioso do que o ouro corruptível (1 Pe 1:7), nossa vida da alma precisa ser lançada no fogo do espírito para ser queimada.
O resultado disso, segundo o que o próprio Pedro escreveu, é que, diante do tribunal de Cristo, receberemos louvor, glória e honra. Louvor significa ser elogiado, louvado diante de todos; glória se refere a entrar no reino e honra é poder reinar com o Senhor por mil anos. Louvado seja o Senhor! Essa é a nossa meta.
O apóstolo Paulo descreveu muitos sofrimentos pelos quais passou, decorrentes de situações que lhe sobrevieram em suas jornadas. Sofrimentos como esses não necessariamente mudam uma pessoa interiormente, pois, após um acidente ou uma doença, quando a pessoa se recupera, a vida da alma pode continuar muito forte. Mas o sofrimento pelo qual o apóstolo Pedro passou é como um fogo em seu interior, queimando as impurezas de sua alma. Esse tipo de sofrimento produz transformação interior.
Por isso, na igreja, devemos aproveitar cada oportunidade para negar a vida da alma. Na pregação do evangelho, por exemplo, devemos sair com os irmãos para evangelizar nas praças, nas casas, deixando de lado os velhos conceitos, e levar livros que apresentam o evangelho do reino às pessoas. Aleluia! Fonte: radio árvore da vida

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Outras lições com o apóstolo Pedro

Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração, prova-me e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho mau e guia-me pelo caminho eterno (Sl 139:23-24)
Mt 16:25-26; 17:24-27
Ontem vimos que a opinião de Pedro foi exposta por Deus no monte da transfiguração (Mt 17:1-5). Após isso, surgiu outra situação em que ele se precipitou; desta vez, quanto à questão dos impostos.
A lei determinava que todo judeu tinha de pagar o imposto do templo. Os que cobravam o imposto, sabendo que Pedro era discípulo do Senhor Jesus, perguntaram-lhe: “Não paga o vosso Mestre as duas dracmas?” (v. 24). Pedro, em si mesmo, imediatamente respondeu: “Sim” (v. 25a). Por que Pedro disse isso? Porque era uma determinação da lei. Ele deveria ter consultado o Senhor, mas não o fez; sua resposta teve origem em si mesmo, em seu impulso natural e em seu conhecimento da lei. No entanto, como estava sem o dinheiro, foi falar com o Senhor.
O Senhor, por Sua vez, antecipando-se, perguntou: “Simão, que te parece? De quem cobram os reis da terra impostos ou tributo: dos seus filhos ou dos estranhos?” (v. 25b). Ao que Pedro respondeu: “Dos estranhos” (v. 26). O Senhor Jesus é o Filho de Deus; logo, não precisava pagar esse imposto.
Novamente Pedro deparava com sua vida da alma, com sua opinião precipitada. Provavelmente percebeu o problema que causara ao afirmar que seu mestre pagava imposto e não sabia como solucioná-lo. O Senhor, então, lhe disse: “Para que não os escandalizemos, vai ao mar, lança o anzol, e o primeiro peixe que fisgar, tira-o; e, abrindo-lhe a boca, acharás um estáter. Toma-o e entrega-lhes por mim e por ti” (v. 27). Em outras palavras, mandou que Pedro fosse pescar para refletir sobre suas ações e se arrepender.
Na verdade, as experiências de Pedro mostram, de fato, como nós somos. Muitas vezes nós deparamos com situações nas quais nossa opinião e nosso ponto de vista afloram de nossa vida da alma. Por isso o Senhor disse que, para ganharmos a salvação completa e comparecermos irrepreensíveis na presença de Deus, precisamos negar a vida da alma (1 Ts 5:23; 1 Pe 1:9).
Cremos que Pedro se arrependeu cabalmente; então, enquanto pescava, fisgou o peixe que tinha na boca uma moeda suficiente para pagar o imposto dos dois.
Há ainda outra experiência de Pedro com a qual podemos aprender lições. Na ocasião da prisão do Senhor Jesus, Pedro lançou mão da espada e cortou a orelha do servo do sacerdote (Mt 26:50-51). Mais uma vez sua vida da alma foi exposta.
Pela misericórdia de Deus, Ele sempre expõe nossa vida da alma, dando-nos chance de nos arrepender na Sua presença. Mesmo servindo o Senhor há tanto tempo na vida da igreja, temos de perceber que ainda precisamos negar a nós mesmos e repreender tudo aquilo que é proveniente de nosso ego caído. Quem vive a vida da igreja em realidade, no espírito, logo percebe isso. Se nossa vida da alma ainda está muito ativa, é porque não a negamos o suficiente. Mas, para que a vida de Deus opere em nós, precisamos vencer nossa alma. Deus sabe como somos fortes em nossa alma, por isso Ele sempre vem expor nossa situação. Fonte: Rádio árvore da vida

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Comparecer diante do tribunal de Cristo


Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras (Mt 16:27)
Mt 16:25-27; 1 Pe 4:17
O Senhor nos tem revelado Sua vontade: Ele deseja que todos os Seus filhos cresçam em vida. Para concretizar essa vontade, no capítulo 16 do Evangelho de Mateus, o Senhor revelou Sua igreja. Ele também mostrou que, para a vida de Deus crescer em nós, precisamos ver quão terrível é a vida da alma e como necessitamos negá-la (vs. 18, 24). Depois de revelar Sua igreja e mostrar a importância de negarmos a nós mesmos, o Senhor disse que voltará com Seus anjos e retribuirá a cada um conforme as suas obras (vs. 26-27). Isso indica que todos nós compareceremos diante do tribunal de Cristo (2 Co 5:10).
No passado fomos ensinados que, diante do tribunal de Cristo, teremos de prestar contas dos nossos pecados. Todavia a verdadeira ênfase desse tribunal não será a questão do pecado, pois, uma vez que cremos em Seu nome, já recebemos o Senhor Jesus e nossos pecados foram perdoados por Ele (At 10:43). Hoje sabemos que mesmo os pecados cometidos após crermos no Senhor, se nós os confessarmos, o sangue de Jesus nos purificará de todos eles (1 Jo 1:7, 9). Não interessa o tamanho do pecado, o sangue do Filho de Deus é eficaz para nos remir. Essa questão do pecado, portanto, não deve ser o grande problema dos filhos de Deus.
A questão é que agora, regenerados, devemos viver a vida da igreja para que a vida divina cresça. Por meio da Palavra, temos clareza de que a maneira de a vida de Deus crescer é mediante um viver de negar a vida da alma. O Senhor utiliza muitas maneiras em nosso viver para que a nossa vida da alma seja exposta. Então, quando confessamos nossa condição e negamos a nós mesmos, permitimos que a vida divina seja acrescentada.
Desse modo, vemos que a vida da igreja é a oportunidade dada por Deus para negarmos a nós mesmos e para a vida divina crescer em nós, a fim de sermos aprovados no tribunal de Cristo. Se, hoje, aproveitarmos essa oportunidade e negarmos a vida da alma, no futuro certamente receberemos louvor, glória e honra (1 Pe 1:7). Fonte: rádio árvore da vida