Não tenho maior
alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo
4)
At 19:8-10; 20:31; 1 Tm 1:3-4; Ap 1:10; 4:2; 17:3; 21:10
At 19:8-10; 20:31; 1 Tm 1:3-4; Ap 1:10; 4:2; 17:3; 21:10
Durante sua terceira
viagem missionária, Paulo passou por Éfeso. Ali, durante três meses, Ele tentou
convencer os religiosos da cidade a acreditar no reino de Deus; depois,
discorreu durante dois anos na escola de Tirano (At 19:8-10). Quando uma pessoa
tenta convencer outra com argumentos, isso produz discussões, que não as ajudam
a ter a mente no espírito, e sim em suas razões. Provavelmente, sem perceber,
tentando persuadir as pessoas, Paulo introduziu os irmãos de Éfeso na esfera
anímica.
Quando Paulo deixou Timóteo em
Éfeso, ele o fez porque viu que os irmãos estavam ensinando outra doutrina e se
ocupavam com fábulas e genealogias sem fim; coisas da esfera da alma que só
promoviam discussões e não o propósito de Deus na fé (1 Tm 1:3-4). Embora Éfeso
signifique desejável, a condição da igreja ali estava longe de ser desejável.
Mas, louvado seja o Senhor, há esperança para todas as igrejas.
Durante a perseguição do
império romano, Pedro foi morto porque era um dos principais líderes da igreja.
João, porque fora considerado somente cúmplice de Pedro, foi condenado à prisão
no exílio (Ap 1:9). Ele ficou exilado em Patmos por vinte anos e nesse período
permaneceu no espírito (Ap 1:10; 4:2; 17:3; 21:10). O Espírito da realidade, que
é comparado à unção (Jo 14:16-17; 1 Jo 2:20,27), o lembrou de tudo o que Senhor
Jesus lhe havia falado ao longo dos três anos e meio em que esteve com Ele (Jo
14:26).
Quando saiu da prisão, João
foi para Éfeso. Ministrando Espírito e vida, ele tirou a igreja da esfera
doutrinária e de degradação, e a conduziu a praticar a Palavra do Senhor. Dessa
maneira, viram onde haviam caído, arrependeram-se, voltaram à prática das
primeiras obras e foram restaurados ao amor do princípio.
Por meio da ajuda que
receberam do ministério do apóstolo João em sua maturidade, a igreja em Éfeso de
fato mudou, a ponto de se tomar o centro da obra do ministério ulterior de João
(3 Jo). Eles aprenderam a usar o espírito para gerar as transformações
necessárias na igreja. Os irmãos começaram a negar a vida da alma, a viver no
primeiro amor, na vida divina, e a sair para a expansão do evangelho por causa
do nome do Senhor Jesus (v. 7).
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