Deixai-os crescer
juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai
primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no
meu celeiro (Mt 13:30)
Mt 13:24-30, 36-43; 1 Co 5:9-11; 6:9-10
Mt 13:24-30, 36-43; 1 Co 5:9-11; 6:9-10
Louvamos ao Senhor
porque Ele nos revelou que as parábolas de Mateus 13, que falam dos mistérios do
reino dos céus, descrevem a condição da igreja ao longo da história. Por isso
precisamos aprender os princípios de cada uma delas e extrair as lições
necessárias para o nosso viver hoje.
Na semana anterior, vimos que
a parábola do semeador mostra que devemos laborar, afofar a terra, tirar as
pedras e eliminar os espinhos, arrancando-os e queimando-os com o fogo do
Espírito; assim a igreja se tornará uma boa terra, saudável, e produzirá frutos
a cem, a sessenta e a trinta por um. Nesta semana veremos as demais parábolas e
a relação delas com as sete igrejas em Apocalipse 2 e 3.
A segunda parábola começa a
ser narrada no versículo 24 de Mateus 13: "Outra parábola lhes propôs dizendo: O
reino dos céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo". O
solo afofado, livre de pedras e espinhos, se tornou uma boa terra. "Mas,
enquanto os homens dormiam, veio o inimigo dele, semeou o joio no meio do trigo
e retirou-se. E quando a erva cresceu e produziu fruto, apareceu também o joio.
Então, vindo os servos do dono da casa, lhe disseram: Senhor, não semeaste boa
semente no seu campo? Donde vem, pois o joio? Ele, porém, lhes respondeu: Um
inimigo fez isso. Mas os servos lhe perguntaram: Queres que vamos e arranquemos
o joio? Não! Replicou ele, para que, ao separar o joio, não arranqueis também
com ele o trigo. Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da
colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para
ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro" (vs. 25-30).
Essa parábola nos adverte para
que não caiamos na condição de joio e apresenta a história de igreja, quando, de
fato, o joio foi introduzido entre os cristãos na igreja. O semeador semeou a
boa semente no campo; mas, enquanto os homens dormiam, veio o inimigo e semeou o
joio no meio do trigo.
O trigo semeado em boa terra
recebeu a umidade e nutrientes do solo para crescer. O joio, por sua vez,
concorria com o trigo em busca da água e dos nutrientes da terra, mas o Senhor
não permitiu que os servos o arrancassem porque suas raízes estavam entrelaçadas
com as raízes do trigo. Arrancando um, inevitavelmente o outro também seria
arrancado.
O Senhor orientou os servos a
que os deixassem crescer juntos até o tempo da colheita, pois, à medida que os
dois crescessem juntos, começariam a se diferenciar. Ao amadurecer, o trigo
adquire uma cor dourada, e o joio uma cor escura; isso facilita selecionar um do
outro durante a colheita.
Isso se refere à segunda vinda
do Senhor, quando Ele, em Seu tribunal, separará aqueles que entrarão no reino
daqueles que não poderão entrar (vs. 36-43; 1 Co 5:9-11; 6:9-10). Naquele dia,
que será o tempo da colheita, o joio será facilmente identificado, separado do
trigo e atado em feixes para ser queimado. O trigo será recolhido no celeiro (Mt
13:30b).
A obra do inimigo é tentar
prejudicar o crescimento dos irmãos na igreja, mas devemos procurar o progresso
espiritual, mesmo quando a igreja passa por fases difíceis, nas quais parece ser
trabalhoso conseguir "nutrientes" espirituais. Ainda assim, precisamos lançar
mais raízes e buscar a luz do sol, que representa Cristo, a fim de crescermos
mais que as outras coisas. Fonte; rádio árvore da vida
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