quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O reino e a vontade de Deus


Gn 1:26-28; 3:6, 23-24; 4:26; 6:3, 9; 9:12-16; 10:8, 10; 11:4, 7-8; Hb 2:5-7
O evangelho escrito por Mateus foi especialmente destinado a revelar o reino dos céus. Como Mateus era uma pessoa instruída e trabalhava como coletor de impostos, ele tinha um conhecimento específico de como funcionava a gestão de um governo, a administração de um reino. Essa capacidade de Mateus foi utilizada pelo Espírito Santo, quando o inspirou divinamente a escrever esse evangelho.
Desde Gênesis, Deus pretende estabelecer na terra um reino onde seja feita a Sua vontade. Foi com esse objetivo que Ele criou Adão e Eva à Sua imagem e semelhança e os abençoou (Gn 1:26-28). Essa bênção incluía não apenas a multiplicação da vida, mas também sujeitar a terra. Antigamente, pensávamos que seria muita ousadia afirmar que Deus nos criou para sujeitar a terra. É que no passado acreditávamos que somente o Senhor Jesus poderia fazer isso, pois Ele é digno, como Rei do reino dos céus. Mas a Bíblia afirma em Hebreus 2:5-7 que o mundo que há de vir estará sujeito aos homens, e não a anjos.
O mundo presente se encontra usurpado por Satanás. O governo dos anjos sobre o mundo de outrora resultou na rebelião de Lúcifer contra Deus, provocando todo tipo de corrupção e o caos que hoje vemos na terra. Por isso Deus entregará o governo do mundo que há de vir aos homens que, após serem regenerados, cresceram na vida de Deus e se prepararam para cooperar com Ele em Seu reino.
Adão e Eva falharam ao comer do fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, permitindo que o pecado e a morte neles entrassem. Como resultado, foram expulsos do jardim do Éden, perdendo a presença de Deus (Gn 3:6,23-24). Adão e seus descendentes, porém, reconheceram que eram frágeis e mortais e buscaram novamente a presença do SENHOR, passando a invocar Seu nome (4:26).
Com o tempo, a grande maioria dos homens abandonou o nome do SENHOR e passou a se corromper, tornando-se carnal (6:3). Deus, então, se arrependeu de haver criado o homem na terra e escolheu a Noé para construir uma arca e preservar sua família do julgamento pelo dilúvio (vs. 6-9). Depois do dilúvio, Deus fez uma aliança com o homem, de que não mais julgaria a terra com águas (9:12-16). Mas, com o passar do tempo, os homens novamente se esqueceram do SENHOR e passaram a exaltar a si mesmos, como Ninrode, que reinou sobre a cidade de Babel na época em que os homens construíram uma torre para tornar célebre seu próprio nome (10:8, 10; 11:4). Foi quando o SENHOR os julgou, confundindo sua linguagem, de modo que um não entendia a linguagem de outro, não tinham mais o mesmo desígnio e se dispersaram como várias nações sobre a terra (vs. 7-8).
A história da humanidade com Deus é repleta de exemplos de queda e rebelião. Quando lemos esses relatos bíblicos, devemos estar atentos para não exaltarmos nosso próprio nome e, com isso, mais uma vez, nos distanciarmos do plano de Deus. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos mantenha em Seu reino, debaixo de Sua vontade, para temermos somente ao Seu nome Fonte: rádio árvore da vida

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