Para que, uma vez
confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível,
mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus
Cristo (1 Pe 1:7)
Mt 3:11; 1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12; Ap 21:18
Mt 3:11; 1 Co 12:4-6; Ef 4:11-12; Ap 21:18
Algumas epístolas de
Paulo nos mostram situações em que ele negou a si mesmo diante de sofrimentos
provindos de circunstâncias exteriores, e venceu uma série de obstáculos que
podiam impedir o avanço da obra do Senhor em sua época. Isso é bom, mas não é
suficiente, visto que a vida da alma costuma aparecer mesmo quando não temos
problemas de ordem física, aparente.
Quando estudamos as epístolas
de Pedro, recebemos mais ajuda. Por meio de sua primeira epístola, ele nos
ajudou a ver que a melhor maneira de lidar com a vida da alma, isto é, com as
impurezas da alma, é queimá-Ias, purificá-Ias com o fogo do Espírito assim como
se purifica o ouro (1 Pe 1:6-7, 22; Mt 3:11). O ouro de 24 quilates que
conhecemos possui percentual de pureza de 99,9%; ele não é 100% puro. Pedro veio
nos mostrar como obter esse ouro mais precioso que o ouro perecível. Esse ouro
totalmente puro é encontrado na nova Jerusalém, e é semelhante a vidro
cristalino (Ap 21:18). Se fosse ouro perecível, sólido, não se poderia ver
através dele. Mas ali diz que esse ouro é puro, transparente. Por meio de um
constante queimar, o valor da nossa fé é confirmado e se torna muito mais
precioso que o ouro perecível.
Aprendemos que, quando nossa
vida da alma se manifestar, quer seja pelo orgulho, autossuficiência, ambição ou
inveja, devemos colocá-Ia no fogo do Espírito, arrependendo-nos, para ser
queimada, eliminada. Se ela vier a se manifestar novamente devemos submetê-Ia ao
fogo do Espírito. Praticando assim, a boa terra será obtida, pois terá sido
afofada e estará livre de pedras e espinhos para frutificar
livremente.
Por isso, sempre que entoarmos
o cântico S-38, mencionado ontem, nosso sentimento deve ser de queimar os
espinhos que ocupam nosso coração e não somente retirá-los e deixá-los de lado,
para não corrermos o risco deles brotarem novamente.
Deus deseja que nós governemos
no mundo que há de vir. Para isso, precisamos negar a vida da alma a fim de
crescermos em vida e sermos aperfeiçoados (Ef 4:11-12). Dons transformados em
ministérios, e ministérios, em operações (1 Co 12:4-6). Uma vez aperfeiçoados
assim, estaremos aptos para governar o mundo que há de vir.
O ponto principal da parábola
do semeador é queimar a vida da alma, removendo de nosso coração todas as suas
impurezas, para que a vida divina continue crescendo em nós e possamos dar
frutos abundantes. Aleluia! Fonte: rádio árvore da vida
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