sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Deus não faz acepção de pessoas

Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; [...] Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são (1 Co 1:26, 28)
Mt 4:23-25; 9:9; 10:1-2; At 1:11; 1 Co 9:16
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaDesde o início de Sua pregação, o Senhor não estava sozinho, mas acompanhado de Seus discípulos. Como vimos, eles não eram pessoas cultas, de realce, mas simples pescadores que deixaram tudo o que tinham para seguir o Senhor.
No passado, achávamos que somente pessoas cultas, como universitários, seriam eficazes na pregação do evangelho. Muitos deles receberam treinamento especial para isso. Hoje vemos que esse comissionamento não está restrito a um grupo específico, mas compete a todos os irmãos, independentemente do grau de escolaridade. Isso porque não existe na igreja um grupo de destaque para a pregação do evangelho, pois essa função inclui todos nós. Não devemos nos orgulhar do que recebemos, mas ser humildes nesse aspecto, pois a maior parte das pessoas que o Senhor escolheu para segui-Lo era humilde (At 1:11; 4:13; 1 Co 1:19-20).
Isso nos revela que Deus não faz acepção de pessoas (1 Pe 1:17). Não importa se somos graduados ou não, Deus deseja que Lhe sejamos úteis em Seu propósito. Além disso, nossa pregação não se baseia em meros ensinamentos, mas na pessoa de Cristo, que desfrutamos (1 Co 1:22-24). O Senhor que recebemos é rico demais, e podemos desfrutá-Lo todos os dias, invocando Seu nome, em comunhão com Ele. O desfrute de Cristo gera em nós o desejo e a responsabilidade de pregar o evangelho, pois, quanto mais ganhamos de Cristo, mais tendemos a transbordar Sua graça para outros (1 Co 9:16; 2 Tm 2:14).
O Senhor, por outro lado, também tinha entre os discípulos pessoas instruídas. Mateus, por exemplo, era uma pessoa instruída, um coletor de impostos (Mt 9:9). Ele seguiu o Senhor e foi chamado especialmente para registrar o evangelho segundo a visão do reino. Vemos, assim, que Deus pode utilizar cada um de nós conforme nossa capacidade e formação.
É preciso frisar que o mais importante não é o quanto somos capazes de servir ao Senhor, mas se nosso trabalho produz fruto ou não. Pelo relato de Mateus, vemos que, na primeira saída do Senhor Jesus com Seus discípulos, muitas pessoas foram contatadas e curadas: "Percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando toda sorte de doenças e enfermidades entre o povo. E a sua fama correu por toda a Síria; trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos e paralíticos. E ele os curou".
Da mesma forma, quando pregamos o evangelho, temos oportunidade de frutificar para Deus. Fonte: Rádio árvore da vida

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O azeite de oliva e o óleo da unção



O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor (Lc 4:18-19)

Lc 4:18; At 10:38; 1 Co 12:3; 2 Co 1:21
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaVimos que, ao puro azeite de oliva, que representa o Espírito Santo, eram acrescentados quatro ingredientes, tornando-o o óleo composto da unção. Esse unguento representa o Espírito (Jo 7:38-39). O Espírito também é representado pela expressão "outro Espírito" no livro de Números.
O SENHOR disse que, em Calebe, "houve outro Espírito" (Nm 14:24). Josué também possuía esse outro Espírito: "Disse o SENHOR a Moisés: Toma Josué, filho de Num, homem em quem há o Espírito, e impõe-lhe as mãos" (27:18). Dentre os filhos de Israel que saíram do Egito, com vinte anos para cima, apenas aqueles que possuíam esse outro Espírito entraram na boa terra.
Amados irmãos, nós também passamos pelo Mar Vermelho, fomos libertados do jugo do príncipe deste mundo e de seus três aspectos: idolatria, pecado e preocupação com o sustento. Hoje estamos em Cristo, a boa terra, mas não é suficiente estar Nele de vez em quando para termos vida; é necessário permanecer constantemente no Espírito.
O evangelho de João nos diz: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus" (Jo 1:1). Deus deseja estar conosco para sempre, por isso o Filho se tornou um homem. A fim de estar para sempre conosco, o Senhor Jesus precisava cumprir a vontade de Deus. Para isso, antes de começar Seu ministério na terra, era necessário ser batizado e ungido pelo Espírito.
Semelhantemente, para realizarmos a obra de Deus, também recebemos o Espírito. Hoje, para vivermos constantemente no Espírito, precisamos invocar o nome do Senhor; só assim permanecemos no Espírito (1 Co 12:3). Se vivermos no "outro Espírito", isto é, no Espírito que dá vida, enterraremos nosso velho homem e seus feitos. Assim estaremos qualificados para "cruzar o rio Jordão" e entrar no reino do mundo que há de vir, nossa boa terra. Hoje, na igreja, devemos aproveitar cada oportunidade para negar a vida da alma, crescendo na vida de Deus, pois os que vivem no velho homem, isto é, na vida da alma, não herdarão o reino de Deus (Gl 5:19-21).
O reino dos céus está próximo! Você já está preparado? Precisamos desse "outro Espírito". Por isso é vital invocarmos "Ó Senhor Jesus!" para permanecer na esfera do Espírito. Esse Espírito é representado pelo óleo da unção.
O salmo 133 diz: "É como o óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes" (v. 2). Não somente o Senhor Jesus foi ungido (Lc 4:18; At 10:38): quando invocamos o nome do Senhor, também somos ungidos com Esse maravilhoso unguento (2 Co 1:21). Aleluia! Em nós também há esse "outro Espírito". Não volte a viver por sua vida da alma; se fizer isso, não poderá entrar na "boa terra". Invoque continuamente o nome do Senhor e exercite a unção que você recebeu.
A unção refere-se a uma comissão da parte de Deus. Jesus foi ungido para salvar o homem de seus pecados. Nós fomos ungidos para entrar no reino dos céus. Diante dessa comissão, nosso coração deve ser de arrependimento, pois o reino está próximo. Invocando o nome do Senhor e negando a vida da alma estaremos qualificados para participar do mundo que há de vir. Fonte: rádio árvore da vida

A verdadeira comida


Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo (Rm 14:17)
Dt 8:7-10; Jr 2:13; Jo 4:13-14, 34; 7:38-39; At 16:13-15, 34
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da vidaEm Deuteronômio 8:7-10 lemos uma descrição da fartura que existia na boa terra de Canaã: "Porque o SENHOR, teu Deus, te faz entrar numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes, de mananciais profundos, que saem dos vales e das montanhas; terra de trigo e cevada, de vídes, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel; terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; terra cujas pedras são ferro e de cujos montes cavarás o cobre. Comerás, e te fartarás, e louvarás o SENHOR, teu Deus, pela boa terra que te deu".
A boa terra de Canaã era, de fato, repleta de riquezas minerais e de vida vegetal, porque lá havia muitas águas. Essas águas representam o Deus Triúno. O manancial profundo diz respeito a Deus Pai (Jr 2:13). A fonte é o nosso Senhor Jesus, que canaliza a água do manancial e a torna acessível para nós (Jo 4:14). Por meio da fonte, surgem os ribeiros, que representam o Espírito que dá vida (7:38-39).
Em João 4:13-14, o Senhor Jesus afirmou à mulher samaritana: "Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna". Diante dessas palavras, a mulher creu no Senhor. Depois disso, os discípulos trouxeram alimentos para Jesus, mas Ele explicou que tinha uma comida para comer que consistia em fazer a vontade de Deus (v. 34). E por causa do testemunho daquela mulher, muitos samaritanos daquela cidade creram no Senhor, alimentando-O.
Em Atos 16 vemos que o apóstolo Paulo vivenciou algo maravilhoso, pois estava sensível à vontade de Deus. Ele foi direcionado pelo Espírito até Filipos, onde havia um lugar de oração à margem de um rio, e ali uma mulher, Lídia, foi salva e batizada, e espontaneamente abriu sua casa para receber os irmãos. Podemos dizer que foi do encontro soberano dessas pessoas que surgiu a igreja em Filipos (vs. 13-15).
Naquela cidade, a salvação também alcançou o carcereiro, que presenciou a libertação de Paulo e Silas da prisão. O carcereiro foi batizado com toda a família e também abriu sua casa para receber os irmãos, manifestando grande alegria por terem crido em Deus (v. 34).
Nós sentimos satisfação semelhante em fazer a vontade do Senhor, pois Ele nos supre com vida, justiça, alegria e paz quando pregamos o evangelho e oramos pelas pessoas. Podemos testificar que isso não apenas atende a necessidade daqueles por quem oramos mas também nos supre, alimenta nosso espírito e satisfaz a Deus.
Fonte;  rádio arvore da vida

A luz do evangelho resplandece


Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo (2 Co 4:6)

Mt 4:5-16; Jo 14:30; 2 Co 4:6; 2 Tm 1:14; 2:2; Hb 4:12
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaO Senhor venceu as demais tentações do diabo, conforme lemos em Mateus 4:5-11: "Então, o diabo o levou à Cidade Santa, colocou-o sobre o pináculo do templo e lhe disse: Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: Aos seus anjos ordenará a teu respeito que te guardem; e: Eles te susterão nas suas mãos, para não tropeçares nalguma pedra. Respondeu-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus. Levou-o ainda o diabo a um monte muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles e lhe disse: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares. Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto. Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram".
Satanás tentou o Senhor oferecendo-lhe os reinos do mundo caso o adorasse, porque o presente mundo está sob suas mãos (Jo 14:30). Mas o Senhor Jesus recusou a proposta, pois somente Deus é digno de adoração. O Filho do Homem venceu as tentações ao lançar mão da Palavra de Deus; por fim, expulsou o inimigo.
Depois do batismo de Jesus e de Sua vitória contra as tentações do diabo, Ele estava qualificado para iniciar a pregação do evangelho. Então, a partir disso, lemos em Mateus 4: "Ouvindo, porém, Jesus que João fora preso, retirou-se para a Galileia; e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz" (vs. 12-16).
A intenção principal do Senhor era levar as palavras de Deus aos necessitados. Ele havia jejuado no deserto por quarenta dias e venceu as tentações; foi servido pelos anjos e agora estava cheio da Palavra de Deus. Foi nessa condição que o Senhor iniciou Sua pregação.
Também precisamos estar cheios da Palavra de Deus (SI 1:2; Jr 15:16; Cl 3:16; 2 Tm 1:14), Devemos meditar nela com oração, ruminá-Ia em nosso interior, até que se torne alimento para nós e flua como leite para nutrição espiritual de outros, assim como a mãe que amamenta o filho. A Palavra depositada em nós não é apenas para nosso próprio suprimento mas também para alimentar as pessoas.
O Senhor Jesus brilhou como a grande luz para os que estavam nas trevas, porque a Palavra habitava ricamente Nele (Mt 4:16; Cl 2:9; 1 Jo 1:5). Em João 1:5 lemos: "A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela." Além disso, o Senhor não saiu a pregar sozinho, mas chamou discípulos, dando-lhes a incumbência de pregar o evangelho. Hoje nós também fomos comissionados e devemos brilhar como luzeiros no mundo (Fp 2:15).
Fonte: árvore da vida

domingo, 18 de dezembro de 2011

Reconhecer o Senhor e segui-lo


O perigo da vida da alma

Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me (Lc 9:23)
Nm 14:24; Jo 7:38-39

Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaPor meio da história de João Batista, o Senhor quer nos ensinar quão terrível é nossa vida da alma. O mais importante na história de João é percebermos que ele precisava ser batizado com o Espírito Santo e com fogo, isto é, ser levado ao Espírito. Mas ele não cedeu, não abriu mão de seu discipulado, de seus próprios seguidores. Por isso João permaneceu em si mesmo, controlado pela vida da alma, e o resultado foi que Deus permitiu que ele fosse decapitado.
Se você não quer negar sua vida da alma, se você pensa em usar sua alma para se opor ao Senhor, deve aprender com a história de João Batista: ele perdeu a vida por causa disso, e o Senhor não foi salvá-lo.
Esta é a lição que aprendemos com João Batista: a vida da alma é terrível. Se o homem é controlado por sua alma, ele não ouve as palavras do Senhor, não ouve que precisa receber o Espírito Santo e o fogo. Se a nossa vida da alma ainda está presente, ela será uma barreira para a obra de Deus, assim como aconteceu com João Batista. Ele não só não seguiu o Senhor como manteve seus discípulos e, mesmo preso, não se arrependeu, mas questionou se o Senhor Jesus era o Cristo.
Os irmãos responsáveis das igrejas que, no passado, receberam essa palavra podem ajudar os demais a viver a vida que Deus determinou para nós: ter uma mudança na mente, receber o Espírito e negar a nós mesmos. O Senhor é aquele que nos dá o Espírito, o Espírito diferente, o outro Espírito, como o de Josué e de Calebe (cf. Nm 14:24; Jo 7:38-39). Precisamos colocar nossa mente nesse Espírito e permitir que Ele atue em nós continuamente, queimando as impurezas da alma. Aprendamos com seriedade essa lição.
Fonte: árvore da vidfa
 

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

A direção na presença de Deus

A direção na presença de Deus

Não existem bons filhos que tenham vindo de situações aleatórias ou que sejam obra do acaso. Todos sabem que, quando se jogam dados para cima, abre-se uma probabilidade muita pequena de vir o número esperado. Se há poucas chances de cair o número desejado com o dado que tem apenas seis lados, o que dizer da criação de filhos que por natureza são complexos e apresentam uma infinidade de faces?
Os pais devem reconhecer, logo no início de sua carreira como tutores de seus filhos, que não podem sozinhos conseguir, no meio de um tempo conturbado como este em que vivemos, gerar filhos saudáveis e úteis para o propósito de Deus. Em nenhuma geração que já passou, foram encontradas condições tão propícias e fáceis para que os filhos se percam como esta em que estamos vivendo. Muitos filhos são arrastados para a promiscuidade, para a formação de grupos que buscam o perigo, e para “esportes” que promovem a autodestruição por não verem mais sentido em suas vidas. A correnteza é forte demais para os pais ou mesmo os filhos superarem tão íngreme subida sozinhos.
O livro de Êxodo registra a saída dos filhos de Israel do Egito e o percurso desses do deserto rumo à terra da promessa, Canaã. O livro fala que, em um dado momento da travessia, Moisés disse: “Se tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar” (Êxodo 33:14, 15). Essa atitude que revela incapacidade e dependência deve ser a mesma que os pais devem experimentar. Será que você reconhece a dificuldade que é o “deserto” da criação de filhos? Será que confia em sua habilidade e experiência humana para conduzir seus filhos por esse caminho tão perigoso? Moisés disse: “Não nos faças subir”. Ele sabia que colocaria tudo a perder se fizesse tudo sozinho. Sem dúvida, em algum momento do trajeto, ele não saberia se o caminho que devia seguir era pela esquerda, direita, se seguiria em frente, se subiria ou se teria que parar. As possibilidades eram muitas. Fica evidente que não podia avançar sem a presença de Deus. E, nós, pais, que também não sabemos o caminho, deveríamos temer seguir baseados em nosso próprio sentimento e em nosso próprio senso de direção.
A declaração de Moisés parecia ainda querer dizer: “A responsabilidade é grande e não sei como proceder. Não quero arriscar, não quero tentar primeiro para depois descobrir que não sabia e que não podia conduzir o povo; não tenho tempo a perder, não temos outra chance, por isso, não nos faça subir sem Tua presença”.
Se a falta da presença do Senhor podia chocar e paralisar Moisés, a presença Dele, por outro lado, era uma garantia de que eles chegariam a seu destino. Podemos dizer, aplicando essa palavra a nós, pais, que com a presença do Senhor não apenas retiraremos nossos filhos do Egito e os atravessaremos pelo grande e longo deserto, bem como conseguiremos introduzi-los na boa terra que Deus prometeu. Com a presença do Senhor, temos Seu guiar, Sua proteção, Seu conforto e o suprimento de que precisamos para seguir em frente.
Muitos pais têm perdido seus filhos para o mundo porque até agora têm usado seu jeito, sua força e destreza humana para conduzi-los ao Senhor. Moisés reconheceu que, para vencer as investidas do inimigo que certamente se levantaria no caminho, era necessário contar com a orientação viva do Senhor junto dele.
Se a presença do Senhor é tão essencial para os pais, então eles devem esforçar-se para tê-la constantemente. Os pais devem buscar juntos o Senhor e fazer com que seu lar fique cheio da presença de Deus. Por exemplo, buscar o Senhor pela manhã vai resultar na primeira orientação de Deus para os pais de como tirar os filhos do Egito, atravessarem-nos pelo deserto e introduzi-los, por fim, em Canaã, a qual prefigura Cristo, nossa meta e alvo.
É com a presença de Deus e não com tentativas humanas que os pais descobrem o caminho que deve ser aberto para os filhos seguirem.
Fonte: Rádio árvore da vida

Jesus, um homem normal

[Jesus] embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se o Autor da salvação eterna para todos os que lhe obedecem (Hb 5:8-9).
Mt 2:16; Lc 2:4-7, 41, 51; Hb 2:10, 17-18
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaOntem vimos que o próprio Deus se fez homem na pessoa de Jesus e trouxe salvação à humanidade. Por meio do Senhor Jesus, a graça chegou a nós (Jo 1:17) e podemos nos relacionar com Deus desfrutando de Sua misericórdia.
O nascimento de Jesus foi preparado e realizado mediante o plano e soberania de Deus. O Senhor Jesus foi gerado na virgem Maria por meio do Espírito Santo. Desde pequeno, embora fosse o próprio Deus encarnado, experimentou a vida humana em suas dificuldades.
Sua vida teve início na mais humilde condição humana, pois logo após Seu nascimento foi colocado em uma manjedoura, visto não haver lugar disponível na hospedaria (Lc 2:4-7).
Tendo Jesus nascido em Belém, vieram uns magos do Oriente a Jerusalém porque viram Sua estrela e foram adorá-Lo. Alarmou-se o rei Herodes, que os inquiriu para saber com precisão quanto ao tempo em que a estrela lhes aparecera. O rei pediu-lhes que o avisassem assim que encontrassem o menino, para também ir adorá-Lo. Porém, por divina advertência, sendo prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram a sua terra. Vendo-se iludido pelos magos, o rei enfureceu-se e mandou matar todos os meninos de dois anos para baixo (Mt 2:16).
A essa altura, o anjo do Senhor apareceu a José e o mandou fugir com o menino e sua mãe para o Egito (vs. 13-15). Por causa das condições, certamente a descida ao Egito não foi uma jornada fácil, e lá o Senhor viveu parte de Sua infância.
A família de Jesus voltou para a terra de Israel e se estabeleceu numa cidade chamada Nazaré, um lugar pobre e de vida difícil. Isso fazia parte do aprendizado que Deus queria que Seu Filho tivesse (Hb 5:8). Ali Jesus cresceu e conheceu diversos aspectos do viver humano: alegria, tristeza, sofrimento. Ainda quando jovem trabalhou como carpinteiro junto com seu pai. Foi naquele lugar desprezado que Ele aprendeu a submeter-se a José e Maria (Lc 2:51). Estes cultivavam o interesse pelas coisas de Deus, pois anualmente iam a Jerusalém para a Festa da Páscoa (v. 41). Isso serve de inspiração aos pais de hoje, para que ajam da mesma forma, sendo modelo para seus filhos.
Todos esses eventos nos mostram o amor de Deus ao se dispor a passar pelos sofrimentos dos homens e a viver uma vida humana normal e autêntica. Por ter provado a natureza humana e por ter sido aperfeiçoado através de sofrimentos, Jesus pode compadecer-se de nós (Hb 2:10, 17-18). Louvado seja o Senhor!
Fonte: Rádio árvore da vida

A vida Moderna


Moderna - Rádio Árvore da VidaA evolução social e o modernismo têm contagiado homens e mulheres, que, cada vez mais, moldam-se aos padrões de comportamento e de relacionamento ditados pela mídia e pela própria sociedade. O consumismo e o individualismo atingem os casais modernos e neles imprimem sua nota.
O marido acorda cedo, às vezes mais cedo que a mulher, e sai para o dia inteiro de trabalho.
Almoça fora, pois o tempo não lhe permite estar em casa com a família. 
A mulher, que conquistou seu espaço no mercado de trabalho no século XX, sai igualmente para a labuta, da qual não pode abrir mão, sob pena de comprometer o orçamento doméstico.
Os filhos, que “precisam” ser preparados para o futuro, são cada vez mais “treinados” em escolas com técnicas pós-modernas de pedagogia, pela manhã e, à tarde, fazem aula de judô, natação, inglês, espanhol etc. Nossos filhos são colocados em centros de ensino até para aprender a jogar bola, pasmem!
Então, quando o dia acaba, o marido chega em casa e se vê no direito de assistir a um pouco do telejornal. O jantar se faz na sala mesmo, em frente ao televisor. Depois do telejornal do marido, é a vez da novela da esposa. Os filhos fazem a tarefa escolar ou jogam videogame no computador. Eis a vida moderna.
O que poucos sabem é que essa vida moderna já existe há pelo menos 6.000 anos! A Bíblia apresenta, em Gênesis, capítulo 4, a partir do versículo 17, a descendência de Caim. Ali, podemos ver um homem que tinha duas mulheres (Lameque, casado com Ada e Zilá – versículo 19) e quatro filhos: Jabal, que se preocupava com o sustento (ele possuía rebanhos – versículo 20); Jubal, que buscava alegria (foi o inventor dos instrumentos musicais – versículo 21); Tubalcaim, que não se sentia mais seguro (ele fabricava armas – versículo 22); e Naamá, a única filha, que perdeu a beleza interior( o seu nome significa “aquela que se embeleza” – versículo 22).
Assim, o padrão familiar de um marido com duas mulheres, com filhos absolutamente distantes um do outro, que só se preocupam em ganhar dinheiro, diversão, violência e aparência exterior, tido como um mal moderno, em verdade, iniciou-se muito antes.
Mas o que Deus tem preparado para aqueles que o buscam com sinceridade? Seria a família moderna da atualidade? Não! O que Ele tem para os que O temem é a família abençoada da eternidade!
O Salmo 128 nos mostra essa família: “BEM-AVENTURADO aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e tudo te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR.”
O mais importante, caro leitor, é que esse padrão familiar está a nosso alcance. Não precisamos nos espelhar numa sociedade que acha que é moderna, mas que, em verdade, está decadente. Precisamos é olhar para a Palavra de Deus e nela buscar nosso padrão familiar. Jesus é nosso Senhor!
Fonre: Rádio árvore da vida

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Pelo arrependimento desfrutamos graça e misericórdia

Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Acheguemo-nos, portanto, confiadamente,  junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna (Hb 4:15-16).
Êx 17:1-7; Nm 20:8, 11; 1 Co 10:4; Hb 4:15; 1 Pe 3:18
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaMoisés foi usado por Deus para conduzir o seu povo à terra prometida de Canaã. Ao acampar no deserto e porque não havia água ali, o povo contendeu com ele. Deus, então, ordenou a Moisés que ferisse a rocha para dela sair água e saciar o povo (Êx 17:1-7). Moisés assim o fez, e o povo bebeu daquela água. Em outra ocasião, quando o povo contendeu com Moisés reclamando novamente de sede, o SENHOR lhe ordenou que apenas falasse à rocha (Nm 20:8, 11). Mas Moisés, irado com o povo, levantou a mão e feriu a rocha pela segunda vez; por causa disso o SENHOR não lhe permitiu entrar na terra prometida de Canaã. Apesar de Moisés ter se arrependido diante do SENHOR e pedido para entrar, ainda assim Deus não o permitiu, pois essa atitude tinha implicações que iam contra Seu plano eterno.
Deus planejou para o homem a redenção, que, no tempo determinado por Ele, foi efetuada por Seu Filho na cruz. Segundo esse plano, Cristo deveria ser ferido na cruz, uma única vez, para redimir a humanidade e verter a vida divina para todo o que Nele crê (1 Pe 3:18). No Novo Testamento nos é revelado que a pedra que seguia o povo de Israel no deserto era Cristo (1 Co 10:4). Assim, com base nesses fatos, aquela rocha que verteu água para saciar os israelitas jamais deveria ser ferida duas vezes.
Hoje nosso relacionamento com Deus é proveniente de Sua graça. Deus mesmo se fez um homem em Seu Filho Jesus - nome que significa Jeová, nossa salvação. Ele viveu como um homem normal por trinta e três anos e meio, mas sem pecado, e conheceu as dificuldades e limitações da vida humana. Por meio Dele, desfrutamos de Sua graça e misericórdia quando nos arrependemos, porque Ele se dispôs a cumprir a vontade de Deus, tendo sido ferido por nós na cruz. Por estarmos nesta era, quando nos arrependemos, Deus se compadece de nossas fraquezas e nos salva (Hb 4:15). Ele é Jeová, nossa salvação. Aleluia!
Fonte: Rádio árvore da vida

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Preparando-se desde a juventude para reinar

Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza (1 Tm 4:12)
SI 119:9; Lc 2:41-42; 44-49; At 2:7; 2 Tm 3:15
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaO registro bíblico mostra que, em Sua juventude, Jesus morou em Nazaré, na Galileia, um lugar desprezado, onde cresceu e aprendeu uma profissão. Como o povo de Israel tinha festas solenes determinadas durante o ano para ir adorar ao SENHOR (Lv 23), José e Maria, mesmo vivendo em meio a dificuldades, iam anualmente à Festa da Páscoa, em Jerusalém, para adorar a Deus no templo.
Quando Jesus completou doze anos, participou da festa com Sua família (Lc 2:41-42). A viagem a Jerusalém era feita em grupos de caravanas, e, ao regressarem, os pais de Jesus não perceberam que Ele tinha permanecido na cidade. Quando O procuraram entre os companheiros de viagem, não O encontraram. Aflitos, voltaram a Jerusalém (vs. 44-45). Jesus foi encontrado três dias depois, assentado no templo, ouvindo os mestres da lei e interrogando-os. Todos os que O ouviam admiravam-se de Sua inteligência e de Suas respostas, mesmo sendo tão jovem. Seus pais também ficaram maravilhados (vs. 46-49).
Nessa idade, Ele já estava sendo preparado para se tornar o Rei dos judeus e também o Rei do reino dos céus. O jovem nazareno Jesus provinha de uma cidade de pouca cultura, mas, ainda assim, Sua inteligência impressionava as pessoas. Ele se distinguia entre os jovens de Sua idade. Talvez por esse motivo Natanael tenha se surpreendido quando, mais tarde, ouviu Filipe se  referir a Jesus, ocasião em que perguntou: "De Nazaré pode sair alguma coisa boa?", ao que Filipe respondeu: "Vem e vê" (Jo 1:46).
Assim como Jesus, a maioria de Seus discípulos também vinha da região da Galileia (At 2:7). Grande parte deles não tinha o perfil das pessoas educadas em Jerusalém; eram pessoas humildes, pescadores, mas atenderam prontamente ao chamamento do Senhor para segui-Lo.
Isso nos traz uma lição importante: a busca pela Palavra diferencia um jovem que deseja se preparar para reinar com Cristo, não importando se a cidade onde ele cresceu é próspera ou pobre. Mesmo que as circunstâncias do lugar onde vivemos não nos sejam favoráveis, se temos a prática de buscar a presença de Deus e Sua Palavra, Ele nos faz sábios para a salvação (2 Tm 3:15-16).
O padrão do Senhor Jesus é um excelente exemplo para os jovens e adolescentes de hoje. Muitos deles são trazidos para as reuniões da igreja por seus pais, que desejam vê-los servindo ao Senhor (SI 119:9). Outros vêm espontaneamente, por conta própria, por já terem uma visão de que Deus deseja usá-los, prepará-los para um dia reinar. Convém que os jovens e adolescentes estejam envolvidos no ambiente da igreja, onde são guardados do mundo, aprendem a servir a Deus e se familiarizam com Sua Palavra.
Fonte: Rádio árvore da vida

Deus é justo e amoroso

Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro e ilumina os olhos. O temor do SENHOR é límpido e permanece para sempre; os juízos do SENHOR são verdadeiros e todos igualmente justos (SI 19:8-9)

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A maneira de educar os filhos

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele (Pv 22:6)
Dt 6:7; Pv 29:17; Ef 6:4
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VIdaOs adultos, principalmente os pais, têm a responsabilidade de fazer com que as crianças se envolvam no ambiente saudável da igreja. Enquanto são de pouca idade, elas devem ser orientadas e disciplinadas - não apenas em casa, mas também durante as reuniões da igreja. Muitas famílias deixam os filhos à vontade para correr livremente, mesmo no horário das reuniões. Isso se torna algo preocupante, pois estão perdendo a oportunidade de ensinar princípios importantes aos filhos no que se refere a limites, educação e respeito (Pv 29:17; Ef 6:4).
A maneira como as crianças agem é resultado do modo como são conduzidas pelos pais no ambiente familiar. Quando há conferências, muitos irmãos não tomam os assentos da frente porque não conseguem controlar a movimentação dos filhos. Isso mostra que, em casa, essas crianças gozam de muita liberdade e não aprenderam dos pais a devida restrição.
Em muitas igrejas há serviço específico destinado ao cuidado de crianças e jovens. Ali irmãos e irmãs voluntariamente cuidam deles, conforme a faixa etária. Algumas famílias têm o saudável hábito de trazer os filhos para as reuniões de crianças e para as reuniões de jovens. É desejável que isso aconteça. Se desde a infância um filho é conduzido no caminho do Senhor, mesmo quando for adulto não se esquecerá dele.
Na igreja, uma criança de tenra idade já pode receber os princípios da Palavra de Deus, sendo cuidada ao longo dos anos, durante seu crescimento, até que um dia manifeste o desejo de ser salva. Os que cresceram recebendo esse cuidado cuidam hoje de outros jovens; por sua vez, os jovens passam a cuidar de crianças mais novas. Esse cuidado mútuo entre as gerações faz a igreja avançar. Felizmente há, em nosso meio, jovens que já se dedicam a servir ao Senhor e se restringem para chegar mais cedo às reuniões da igreja. O envolvimento com o serviço ao Senhor é uma ótima oportunidade para eles serem treinados e avançarem em suas experiências com Deus.
Ainda assim, os pais precisam estar atentos à condução dos filhos em casa. A maneira como Jesus foi educado indica um caminho saudável a ser trilhado pelos pais. Sigam o exemplo de José e Maria e procurem envolver seus filhos em um ambiente familiar adequado, que inclui as reuniões da igreja. Certamente o jovem Jesus tinha contato com a Palavra de Deus não apenas durante a festa anual da Páscoa, mas já a conhecia pelos ensinamentos que recebeu de José e Maria no ambiente familiar (Dt 6:6-7).
Hoje em dia é preocupante o fato de os pais darem excessiva liberdade às crianças. Recomendo-lhes que ajudem seus filhos a encontrar um ponto de equilíbrio no uso da televisão, computador e jogos, balanceando suas atividades recreativas, esportivas e escolares, lembrando-os de dar a devida atenção à Palavra de Deus. Os pais podem aproveitar a mensagem desta semana para ter comunhão entre si, trocando experiências e fazendo os devidos ajustes na maneira como educam os filhos.
Fonte: Radio àrvore da vida

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A expectativa pela chegada do Rei

Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim (Lc 1:31-32).
Is 7:14; 9:6-7; Mq 5:2; Zc 9:9; Mt 2:1-12; 4:17; 10:7; Hb 2:5; Ap 5:10
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaNo Antigo Testamento estão registradas várias profecias a respeito do nascimento do Rei dos judeus (Is 7:14; 9:6-7; Zc 9:9). Por causa dessas profecias, havia grande expectativa pela chegada do Messias (1 Pe 1:10). O Novo Testamento se iniciou apresentando a genealogia de Jesus e Seu nascimento (Mt 1:1-23). Todavia Ele nasceu não apenas como o Rei dos judeus mas também como o Rei do reino dos céus. De fato, o nascimento de Jesus foi algo muito especial, pois Ele era o próprio Deus que se tornou homem. Maria concebeu do Espírito Santo o Filho de Deus, para que esse bebê, divinamente gerado na humanidade, se tornasse o Rei da nação de Israel e do reino dos céus.
Os magos do Oriente souberam do nascimento de Jesus, viram Sua estrela e se dirigiram para Jerusalém. Lá indagaram ao rei Herodes onde estava o recém-nascido, para poder adorá-Lo (2:1-2). Ao ouvir isso, Herodes se alarmou e convocou os principais sacerdotes e escribas para saber deles a respeito desse nascimento. Por conhecerem as Escrituras, informaram-lhe que fora escrito pelo profeta Miqueias que o Rei dos judeus nasceria em Belém, a menor das cidades de Judá (Mq 5:2; Mt 2:4-6). Herodes, de maneira secreta, voltou a falar com os magos e, ao final, pediu-lhes que fossem a Belém e se informassem bem sobre o menino e que, após O encontrarem, avisassem o rei, porque também queria ir adorá-Lo. Estava mentindo ao dizer isso, pois tinha a intenção de eliminar Jesus ainda recém-nascido.
Sob essa orientação, os magos seguiram viagem, precedidos pela estrela que tinham visto no Oriente, a qual lhes indicou precisamente onde estava o menino. Tomados de grande alegria, entraram na casa e O encontraram com Maria. Prostrados, adoraram a Jesus e Lhe entregaram ofertas de ouro, incenso e mirra. Os magos foram, depois, divinamente advertidos em sonho a não voltar à presença de Herodes, por isso regressaram a sua terra por outro caminho.
Quando Herodes se viu enganado, determinou que fossem mortos todos os meninos de até dois anos de idade em Belém e arredores, para tentar impedir o despontar do Rei Jesus, já que temia perder seu reinado sobre a Judeia, que, na época, estava sob o domínio do Império Romano. Por conta disso, ocorreu um grande massacre de crianças (Mt 2:16-18).
Hoje, ao vermos violência e injustiça na terra, só nos resta aguardar a segunda vinda do Senhor Jesus, que é o Rei de justiça e de paz (Hb 7:1-3). Ele é Siló, apontado nas profecias como o descendente de Judá a quem os povos obedecerão (Gn 49:10). Ele é o Leão da tribo de Judá, que recebeu a bênção e a incumbência de reinar e deseja partilhar essa incumbência conosco (Hb 2:5; Ap 5:10).
Jesus nasceu não apenas como Rei dos judeus mas também como Rei do reino dos céus. Seu nascimento, como Rei, indicava que Seu reino estava próximo. Por isso, quando João Batista iniciou sua pregação, ele advertia as pessoas a se arrependerem, porque estava próximo o reino dos céus (Mt 3:2). O próprio Jesus, em Seu ministério terreno, passou a pregar essas palavras e orientava Seus discípulos a fazerem o mesmo (4:17; 10:7). Por isso ainda hoje necessitamos do arrependimento, pois, quando nos arrependemos e cremos no Senhor, entramos no reino dos céus, e o Senhor Jesus passa a ser nosso Rei.
Fonte: Rádio árvore da vida

O 1º Adão foi feito em alma vivente, o último Adão, em espírito vivificante

(1 Co 15:45)
Reino de DeusNo princípio (antes de Gn 1:2), Deus criou os céus, a terra e os primeiros seres de uma forma muito bela e entregou a administração dessa primeira criação a um arcanjo, que foi constituído como primeiro ministro de Deus. Esse arcanjo estava no Éden, jardim de Deus, e era perfeito em seus caminhos (Ez 28:15). Deus, provedor de todas as coisas, deu-lhe sabedoria e diversas habilidades para administrar o universo (Ez 28:13-14). Seu nome era Lúcifer, cujo nome significa “estrela da manhã e filho da alva” (Is 14:12). Contudo, Lúcifer orgulhou-se de sua formosura e de sua capacidade, o que gerou nele um sentimento de ambição e insatisfação com a posição que ocupava, por isso ambicionou uma posição semelhante à de Deus (Is 14:13-14). Ao rebelar-se contra o Criador, tornou-se o adversário de Deus, Satanás, arrastando consigo uma terça parte dos anjos, que seguiram sua rebelião (Ap 12: 4,9). Por causa disso, Deus julgou a primeira criação, lançando para a terra não só Satanás, mas também os anjos que se rebelaram. Deus também julgou e extinguiu os seres daquela época, inundando através das águas dos mares a terra, tornando-a sem forma e vazia, sendo que as trevas cobriam a face do abismo (Gn 1:2). Então, Satanás se tornou o príncipe desse mundo (Jo 14:30).
Soberania de Deus
Graças ao Senhor, o Espírito de Deus pairava por sobre as águas (Gn 1:2b), haja vista que Deus não criou a terra para ser um caos, mas para ser habitada (Is 45:18). A partir de Gênesis 1:3, vemos como Deus deu início a recriação ou restauração da obra divina. Ele recriou o mundo em seis dias e no sétimo dia descansou. No último dia da recriação (6º dia), o Senhor criou sua mais importante obra — o homem. “E criou Deus o homem à sua imagem: à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra” (Gn 1:27-28). Portanto, Deus criou o homem e a mulher para restabelecer o reino de Deus na terra. Essa é a missão para a qual Deus nos criou. As demais coisas que foram feitas por Deus, sempre com perfeição, são para o sustento e o deleite do homem.
Espírito
Do pó da terra foi feito o homem e o Senhor soprou em suas narinas o fôlego de vida, que é o espírito humano, tornando o homem um ser tripartido: com corpo, alma e espírito (Gn 2:7). O espírito foi criado para conter o Espírito de Deus, pois Deus é Espírito (Jo 4:24), portanto toda a vez que, em espírito e em verdade, invocamos o nome do Senhor, o Espírito de Deus entra em nós, dando-nos a vida de Deus, que é fundamental para nos edificar como casa espiritual em Jesus Cristo, a Rocha da nossa salvação (Sl 95:1). “Vós também, como pedras vivas, sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por Jesus Cristo” (1 Pe 2:4). Assim disse o Senhor: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha; E desceu a chuva, e correram rios, e assopraram ventos, e combateram aquela casa, e não caiu, porque estava edificada sobre a rocha (Mt 7:24-27)
Alma
A alma possui três partes: mente, emoção e vontade, as quais são controladas pela consciência do homem (Sl 13:2; 42:1; 139:14). É por meio da consciência que Deus entra na alma, a fim de que o homem possa ter acesso à mente de Cristo, participar do bom prazer do Senhor e cumprir a vontade de Deus. A consciência, portanto, é uma das partes do espírito do homem, juntamente com a comunhão e a intuição. Sabendo Satanás que o homem foi criado com a missão de restabelecer o reino de Deus, na terra, e que Deus habita no espírito do homem e que a consciência do homem controla a sua alma, Satanás articulou a queda do homem ao induzir Adão e Eva a comerem da árvore proibida do bem e do mal, para que a alma do homem passasse a ter vida própria, autônoma, independente do espírito do homem, “porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal” (Gn 3.5-6).

Salvação

“Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram” (Rm 5:12). Contudo, “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Jesus morreu por nós para nos dar vida e vida em abundância (Jo 10:10). Após ter Jesus entregue o seu espírito, na crucificação, um soldado trespassou com uma lança o lado de Jesus, por onde saiu sangue e água (Jo 19. 34). O sangue redime nossos pecados, enquanto a água é o Espírito de vida, a semente incorruptível que entrou no nosso espírito, regenerando-o. Então, não precisamos nos preocupar com o nosso espírito, porque já está salvo, contudo o Senhor pede para estarmos atentos à nossa alma: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação: na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca” (Mt 26:41). O fim da nossa fé é, pois, a salvação da nossa alma (1 Pe 1:9). Sendo dom de Deus, “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (Hb 11:1).
Negar a si mesmo
Por sermos descendentes de Adão, nós temos a natureza adâmica, ou seja, temos também a vida da alma, que precisa ser negada constantemente, já que é o meio pelo qual Satanás nos faz pecar. “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós (Tg 4.7) No evangelho da graça, Cristo redimiu nossos pecados, mas em relação ao evangelho do reino, o principal adversário de Deus é a vida da alma, o grande aliado de Satanás.
O nosso coração é composto por nossa consciência e alma. Precisamos nos arrepender para restaurar a nossa consciência e ela influenciar a nossa alma. Por isso que temos de buscar uma consciência pura, uma boa consciência, a fim de negar a vida da alma. “ Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai” (Fp 4:8).
Fonte: Ráfio árvore da vida

domingo, 27 de novembro de 2011

Bendito Homem!

Que confia no Senhor!

Jesus, o Nazareno

Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê (Jo 1:46).
Mt 2:13-23; 13:55; Mc 6:3; 10:47; Jo 1:46
Alimento Diário - Dong Yu Lan - Árvore da VidaDesde a tenra idade, a vida do Senhor na terra foi repleta de sofrimentos. Por causa do recenseamento, José e Maria subiram de Nazaré para Belém, onde Jesus acabou nascendo. Por não haver lugar em nenhuma hospedaria, Ele foi colocado numa manjedoura (Lc 2:1-7). Entretanto Jesus não pôde permanecer naquela cidade, pois Herodes queria tirar-Lhe a vida. Para que Jesus ficasse livre desse mau intento, Sua família, orientada por um anjo que apareceu em sonhos a José, fugiu para o Egito, onde Ele viveu os primeiros anos de Sua infância (Mt 2:13-16).
Se olharmos o mapa, veremos que o trajeto até lá não era curto nem tão simples. Naquela época, o meio de transporte mais comum e de preço acessível eram os animais de carga, de modo que a família de Jesus deve ter padecido muitos sofrimentos nessa viagem. Pela soberania de Deus - e pela obediência dos pais -, a vida do menino Jesus foi poupada.
Depois que Herodes morreu, o anjo do SENHOR orientou José a retomar para a terra de Israel. Ao chegar ali, José, por divina advertência, retirou-se com a família para as regiões da Galileia, indo habitar na cidade de Nazaré. Cumpriu-se, então, a profecia a respeito do retorno de Jesus, chamado do Egito (2:15), e também a respeito de ser chamado de Nazareno (v. 23). Nazaré era uma cidade pobre, não desenvolvida, de forma que as pessoas provenientes dali eram consideradas de pouca cultura, menosprezadas por aqueles que viviam em cidades mais prósperas, como Jerusalém (Jo 1:46).
Em Nazaré, o Senhor passou por todas as etapas da vida humana. Ali Ele cresceu, no seio de uma família humilde e numerosa, na qual foi criado, educado e aprendeu com José a exercer a profissão de carpinteiro (Mt 13:55-56; Mc 6:3). Jesus enfrentou problemas e limitações comuns a todo ser humano. Por isso, quando passamos por sofrimentos e dificuldades e invocamos Seu nome, Ele se compadece de nós e nos socorre.
Fonte: Rádio árvore da vida

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Ilimitado amor.


Senhor! Seu amor por nós não tem limites!

A direção na presença de Deus

Não existem bons filhos que tenham vindo de situações aleatórias ou que sejam obra do acaso. Todos sabem que, quando se jogam dados para cima, abre-se uma probabilidade muita pequena de vir o número esperado. Se há poucas chances de cair o número desejado com o dado que tem apenas seis lados, o que dizer da criação de filhos que por natureza são complexos e apresentam uma infinidade de faces?
Os pais devem reconhecer, logo no início de sua carreira como tutores de seus filhos, que não podem sozinhos conseguir, no meio de um tempo conturbado como este em que vivemos, gerar filhos saudáveis e úteis para o propósito de Deus. Em nenhuma geração que já passou, foram encontradas condições tão propícias e fáceis para que os filhos se percam como esta em que estamos vivendo. Muitos filhos são arrastados para a promiscuidade, para a formação de grupos que buscam o perigo, e para “esportes” que promovem a autodestruição por não verem mais sentido em suas vidas. A correnteza é forte demais para os pais ou mesmo os filhos superarem tão íngreme subida sozinhos.
O livro de Êxodo registra a saída dos filhos de Israel do Egito e o percurso desses do deserto rumo à terra da promessa, Canaã. O livro fala que, em um dado momento da travessia, Moisés disse: “Se tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar” (Êxodo 33:14, 15). Essa atitude que revela incapacidade e dependência deve ser a mesma que os pais devem experimentar. Será que você reconhece a dificuldade que é o “deserto” da criação de filhos? Será que confia em sua habilidade e experiência humana para conduzir seus filhos por esse caminho tão perigoso? Moisés disse: “Não nos faças subir”. Ele sabia que colocaria tudo a perder se fizesse tudo sozinho. Sem dúvida, em algum momento do trajeto, ele não saberia se o caminho que devia seguir era pela esquerda, direita, se seguiria em frente, se subiria ou se teria que parar. As possibilidades eram muitas. Fica evidente que não podia avançar sem a presença de Deus. E, nós, pais, que também não sabemos o caminho, deveríamos temer seguir baseados em nosso próprio sentimento e em nosso próprio senso de direção.
A declaração de Moisés parecia ainda querer dizer: “A responsabilidade é grande e não sei como proceder. Não quero arriscar, não quero tentar primeiro para depois descobrir que não sabia e que não podia conduzir o povo; não tenho tempo a perder, não temos outra chance, por isso, não nos faça subir sem Tua presença”.
Se a falta da presença do Senhor podia chocar e paralisar Moisés, a presença Dele, por outro lado, era uma garantia de que eles chegariam a seu destino. Podemos dizer, aplicando essa palavra a nós, pais, que com a presença do Senhor não apenas retiraremos nossos filhos do Egito e os atravessaremos pelo grande e longo deserto, bem como conseguiremos introduzi-los na boa terra que Deus prometeu. Com a presença do Senhor, temos Seu guiar, Sua proteção, Seu conforto e o suprimento de que precisamos para seguir em frente.
Muitos pais têm perdido seus filhos para o mundo porque até agora têm usado seu jeito, sua força e destreza humana para conduzi-los ao Senhor. Moisés reconheceu que, para vencer as investidas do inimigo que certamente se levantaria no caminho, era necessário contar com a orientação viva do Senhor junto dele.
Se a presença do Senhor é tão essencial para os pais, então eles devem esforçar-se para tê-la constantemente. Os pais devem buscar juntos o Senhor e fazer com que seu lar fique cheio da presença de Deus. Por exemplo, buscar o Senhor pela manhã vai resultar na primeira orientação de Deus para os pais de como tirar os filhos do Egito, atravessarem-nos pelo deserto e introduzi-los, por fim, em Canaã, a qual prefigura Cristo, nossa meta e alvo.
É com a presença de Deus e não com tentativas humanas que os pais descobrem o caminho que deve ser aberto para os filhos seguirem.
Fonte: Rádio árvore da vida

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Cresce Senhor mais e nós.

Nós amarra a sua vide Senhor!

A causa e solução dos problemas

A presença de Deus na vida de um casal não pode ser algo temporário, apenas por um momento, apenas enquanto se está nas reuniões ou quando a Bíblia está sendo lida.
Um casal passar por problemas não é algo estranho. Acreditamos que não há nenhum casal que não tenha enfrentado momentos difíceis, que não tenha experimentado algum tipo de dissabor ou atrito. Mesmo assim muitos casais se desesperam. Quando os problemas saem de uma esfera
menor de gravidade para patamares mais perigosos, isto é, em que o próprio casamento fica  comprometido, aqueles que consideram e honram o casamento fazem qualquer coisa para resolver a situação. Alguns buscam aconselhar-se com amigos, outros lêem livros de auto-ajuda e, ainda outros buscam acessória com psicólogos e psicoterapeutas.
Há algo que os casais precisam perceber: que buscar uma solução para os problemas não é verdadeiramente a saída. Resolver problemas conjugais pode ser assemelhado com a atitude da mãe em dar remédio para baixar a febre do filho. De que adianta a febre ir embora e a causa da febre permanecer? Toda mãe deveria perguntar: “Porque meu filho teve febre? Os casais devem preocupar-se mais em saber a origem dos problemas do que procurar resolver os problemas em si.
É bem provável que muitos casais continuarão a passar por problemas até a volta do Senhor. Os problemas na vida conjugal nos auxiliam a ver que somos frágeis e necessitados. Melhor do que fazer careação para saber quem está certo ou quem está errado, é buscar a Deus com o mesmo desespero que corça busca a correte das águas (Salmo 42:1).
Nosso verdadeiro problema não são as coisas que nos afligem: brigas, desentendimento e falta de harmonia. Nosso problema é outro: é a falta da presença de Deus. Todos os problemas conjugais desaparecem quando nosso lar se torna a morada de Deus e o casal vive em Sua constante presença.
“Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao teu santo monte e aos teus tabernáculos” (Salmo 43:3).
Fonte: Rádio árvore da vida

sábado, 19 de novembro de 2011

Vida santa.

As correções e intervenções mal sucedidas

Certa vez um pai chegou à cozinha de sua casa e viu seu filho brincando com uma faca afiadíssima; descontrolado pela raiva e medo, o homem puxou a faca abruptamente. Quando ele viu a faca em suas mãos, sentiu-se aliviado, pois imaginava que tinha salvado a criança do perigo. Depois de alguns segundos, ele ouviu a criança gritar: “Pai, o senhor me cortou, o senhor me cortou!”. Às pressas, a criança foi levada para o hospital, mas, antes de chegar ao pronto-socorro para receber atendimento médico, ela faleceu. O menino faleceu nos braços daquele que mais o amava e que tinha responsabilidade direta sobre sua vida, seu pai.
Vamos analisar essa história para extrair algumas lições importantes.
Durante um dia, muitos erros serão cometidos pelos filhos. A palavra erro e falha talvez seja a melhor palavra para descrever o ser humano. Você pode cercar os filhos de todos os cuidados, ler para eles todos os provérbios, estabelecer regras e mais regras e pode até mesmo orar continuamente por eles, mas mesmo assim continuarão errando e falhando. Essa verdade, embora seja muito óbvia, é esquecida pelos pais que, muitas vezes, parecem querer encontrar em casa um ambiente “sagrado” e filhos “angelicais”.
Os pais, aos poucos, inconscientemente, vão imaginando que, à medida que se esforçarem, os erros dos filhos vão desaparecendo. Então, começam ver a situação como um cálculo matemático: se eu me esforçar em casa com relação à educação de meus filhos, menos erros vão ser cometidos; se eu dobrar os cuidados, a educação e a diligência, teremos ainda menos erros e, se multiplicar os esforços, muito menos ainda. Esse raciocínio lógico vai sendo criado até gerar a falsa idéia de que, quando os pais tiverem se esforçado ao máximo, não existirão mais erros. Por causa desse pensamento, muitos pais ficam “loucos” quando seus filhos erram. Talvez a única proporção que exista seja essa: toda vez que nossas expectativas são muito altas, mais frustrados ficamos quando nossos filhos erram.
Quando seus filhos errarem, procure distinguir os filhos dos problemas e se lembrar de que a disciplina tem um propósito, que é o aproveitamento (Hebreus 12:10). Na história citada acima, o pai conseguiu tirar a faca das mãos do filho, mas, sem querer, o matou. Qual é o objetivo dos pais no momento em que estiverem disciplinando? É salvar o filho. Se ele não gosta de estar nas reuniões da igreja, se briga com seu irmãozinho em casa, se assiste a muita TV, se passa muito tempo conectado na internet, se não quer estudar as matérias da escola, se não quer cooperar com os afazeres de casa, se anda na companhia de pessoas estranhas, o que fazer? Salvar os filhos dessas coisas.
É justamente nesse momento que os pais precisam separar o joio do trigo. Precisam ter sensibilidade para saber o que é mais importante: atacar o erro sem se preocupar com aquele que errou ou salvar aquele que errou e ao mesmo tempo corrigir o erro? O joio é o erro e o trigo é o filho. Todo pai precisa fazer essa distinção, de início, para obter melhores resultados em sua disciplina. Não adianta ficar com a faca na mão e perder o filho.
Os pais precisam agir com calma para aumentar sua perspectiva: a raiva, a falta de domínio próprio e uma emoção descontrolada são os maiores causadores de problemas no momento em que os pais vão disciplinar os filhos. A melhor maneira de enfrentar situações de desagrado com os filhos é se voltar para o Senhor e pedir Sua orientação para saber a melhor maneira de disciplinar os filhos. Jesus é o Senhor!
Fonte: Rádio árvore da vida.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Eu sou do meu amado!

E o meu amado é meu!

Uma história diferente

Os jovens vivem hoje um contexto paradigmático: por um lado, a sociedade da informação, a sociedade globalizada, iconizada na pessoa do jovem, é cada vez mais socialmente consciente, atuando positivamente em favor da preservação ambiental, do crescimento sustentável, dos regimes de igualdade, justiça e desenvolvimento humano. Por outro lado, os mesmos mecanismos de socialização, os mesmos instrumentos de comunicação que tornam o mundo globalizado criam pessoas isoladas. Não é preciso sair de sua reclusão para comunicar-se, trabalhar, comprar,  entreter-se. A defesa de minorias acaba encerrando pessoas em grupos sectarizados. A mesma rede que disponibiliza todas as informações faz com que o navegante nunca aprenda. O mundo globalizado, a sociedade consumista, faz com que cada um tome sua direção, viva como bem lhe parece, e tubo parece corromper-se cada vez mais.
Mas esse modo de vida não é exclusividade dos tempos modernos. O livro dos Juízes termina com uma frase marcante: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (Juízes 21:25). Após 400 anos, o povo de Israel havia absorvido muito da cultura do Egito,  o centro do desenvolvimento humano à época. Ao sair do Egito, passaram 40 anos em peregrinação, anos em que tiveram contato com vários povos do oriente médio. O livro de Josué nos conta, ainda, como foi a entrada de Israel em Canaã e como alguns dos antigos habitantes foram preservados e acabaram integrando e influenciando a nação descrita no livro seguinte, o livro de Juízes. Em Juízes, Israel era uma nação “globalizada”. Haviam traços culturais de muitos povos, haviam vários grupos cuidando de seu interesse particular. Mas não havia direção, cada um fazia o que achava mais reto.
Jovem, você deve se perguntar: esse é o melhor jeito de se viver? Você quer viver assim? Sem ideal? Sem direção? A história do livro de Juízes é uma sucessão de crises, de sofrimento, de instabilidade. Mas Deus queria uma história diferente para Seu povo. Deus quer uma história diferente para você. A efervescência cultural da época dos Juízes fez com que o povo se esquecesse do Senhor e, por várias vezes, O substituísse. Mas Ele nunca os deixou. E não importa quão ocupados, distraídos, desanimados, oprimidos ou ansiosos possamos estar. Deus cuida de nós! Ele está agora mesmo “movendo alguns pauzinhos”, arranjando todas as coisas para nos fazer convergir a Ele (Ef 1:9-10). Essa é a direção que Ele quer para nós, é a nossa nova história.
Uma lei diferente
O que poucos sabem é que, no meio da situação descrita no livro de Juízes foi escrito o livro de Rute. Rute, uma moabita, havia se casado com um israelita, um emigrante que fugia da fome em Israel. Após tornarem-se viúvas, Rute e sua cunhada Orfa resolveram acompanhar sua sogra, Noemi, que voltava para Israel. Orfa, convencida por Noemi, voltou atrás, para viver com seu povo. Mas Rute não foi persuadida a voltar. Pelo contrário, ela respondeu: “aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16). Nesse ponto, a história de Rute e a história de Deus passaram a convergir.
Já em Belém, Rute e Noemi, empobrecidas, buscavam uma forma de suster-se. Por isso Rute foi ao campo, para recolher o que os segadores deixavam para trás. Há uma figura maravilhosa do cuidado de Deus aqui. Quando o povo ainda estava no deserto, comendo do maná e sendo totalmente suprido por Deus, receberam a seguinte lei: “Quando também segares a messe da tua terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua messe. Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 19:9-10). Rute havia escolhido ao Senhor. E o Senhor já havia escolhido e cuidava de Rute. Mesmo centenas de anos antes de ela saber disso. Aquela lei, escrita em Levítico, foi dada para que Rute e Noemi tivessem algum sustento. Deus as sustentava.
Jovem, o Senhor te escolheu antes da fundação do mundo. Você pode não entender a razão de várias situações em sua vida. Mas tenha certeza disso: Deus cuida de você. Ele está cuidando de tudo, há muito tempo. Há pelo menos dois mil anos atrás Ele providenciou uma lei com o fim de nos suprir. A lei do Espírito e da vida, que nos livra da lei do pecado e da morte (Rm 8:2). Essa lei foi promulgada para que tenhamos liberdade de viver com Deus. Podemos viver no Espírito e desfrutar vida e paz (Rm 8:4-6).  Agora, temos outra constituição, podemos viver de maneira diferente, “como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2:16).
Um lugar diferente
Nossa história com Deus não tem apenas um desenrolar feliz. O final, a exemplo da história de Rute, também é muito feliz. Boaz, parente de Noemi, observou o que Rute fazia por sua sogra. Ele insistiu que ela continuasse a rebuscar espigas em seus campos. Ele também ordenou aos servos que deixassem boas espigas para trás, para que Rute pudesse colher (Rt 2:15-16). Boaz foi generoso. Aliás, o campo de Boaz era um lugar diferente. No livro de Juízes não há muitos indícios de que o povo mantivesse recordação de Deus, ou que tivesse intimidade com Ele. Mas o campo de Boaz era uma esfera de bênção, de generosidade, de amizade. Até os rapazes falavam acerca de Deus com ternura. Diziam: “O Senhor te abençoe”. Dizer “Deus te abençoe” pode ser algo impessoal, mas eles usavam o título “o Senhor”, por que tinham intimidade com Ele.
Por fim, Boaz se tornou o resgatador de Rute, isto é, usou das prerrogativas de parente e casou-se com ela, para dar-lhe amparo. Havia outro parente mais próximo, mas este não quis pagar o preço por Rute (Rt 4:6). Há muitas pessoas que nos cercam, a quem dedicamos atenção, mas não estão dispostas a pagar o preço que o Senhor pagou por nós. O final do livro de Rute nos mostra que “Salmom gerou a Boaz, Boaz gerou a Obede, Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi” (Rt 4:21-22). O rei Davi, em seu tempo, foi um homem segundo o coração de Deus, que pastoreou o povo de Deus e os conduziu a amar o Senhor. O livro de Mateus, escrito quase 1500 anos depois, inicia dizendo: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”. E foi assim que a história de Rute se tornou parte da história de Deus.
Jovem, a igreja é um lugar diferente. Aqui Deus quer dar-nos amparo. A igreja não é um lugar de cobrança ou restrição. A igreja é um campo de bênção, generosidade, amizade, fraternidade e amor. O Senhor quer nos resgatar, mudar nossa história. Ele quer nos tirar do ambiente de confusão, de isolamento, para um lugar onde a vida é gerada e pode crescer. O Senhor nos ama. Ele deseja guardar-nos em Sua presença, em comunhão com Ele. É na igreja que temos aqueles que nos ajudam a rebuscar espigas, aqueles que têm intimidade com o Senhor e conseguem encontrar suprimento abundante na Palavra. Na igreja temos uma lei diferente, a lei do Espírito, que nos conduz a viver em Deus.
A igreja é também o ambiente podemos gerar pessoas para Deus. Nos últimos 5 versículos do livro de Rute o verbo “gerou” aparece pelo menos 9 vezes. Quando nossa história muda, quando vivemos pela lei do Espírito, quando permanecemos na vida normal da igreja, muitos serão pastoreados, conduzidos a Deus. Jovem, é tempo de cuidar de alguém. Leve outros jovens a conhecerem o Senhor, a terem sua história mudada. Cuide dos outros jovens da igreja. Seja a continuação da história de Deus na sua cidade. O resultado final de nossa história com Deus é o estabelecimento do Seu reino. “Ele reinará pelos séculos dos séculos”, “se perseveramos, também com Ele reinaremos” (Ap 11:15; 2 Tm 2:12).
Fonte: Rádio árvore da vida