Respondeu-lhe Simão Pedro:
Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna (Jo
6:68)
Gn 10:9; 11:4; Mt 9:14; 14:3-12; Jo 3:22-25
Gn 10:9; 11:4; Mt 9:14; 14:3-12; Jo 3:22-25
Depois de ser
batizado por João Batista, o Senhor Jesus saiu da água e os céus se abriram para
Ele, que viu o Espírito de Deus, descendo como pomba, vir sobre Si. E uma voz
dos céus disse: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo" (Mt 3:16-17). O
Senhor Jesus foi ungido segundo a determinação de Deus e estava pronto para
batizar com o Espírito Santo e com fogo.
João Batista, mesmo sabendo
quem era o Senhor e qual era Sua incumbência, não pediu a Jesus que o batizasse.
Ele sabia que o batismo que pregava era o primeiro passo, levando os homens a se
arrependerem, mudando sua maneira de pensar. Contudo ele próprio não deu o passo
seguinte como anunciara, que seria receber o batismo do Espírito Santo e fogo do
Senhor, para aniquilar a vida da alma.
Logo que batizou o Senhor
Jesus, João Batista deveria ter sido também batizado e deixado seu grupo de
discípulos para seguir o Senhor (Jo 3:22-25). Talvez isso lhe tenha sido um
preço que ele não quis pagar. Abrir mão dos próprios discípulos é algo que
requer renúncia ao ego e desapego pelo reconhecimento alheio, ou seja, é preciso
negar muito a vida da alma. Desse modo, vemos que João Batista não quis negar a
si mesmo, não quis perder a sua vida da alma.
No Antigo Testamento vemos
Ninrode, um valente caçador diante do SENHOR que começou a ser poderoso na
terra. Ninrode se exaltou a tal ponto que, para engrandecer o seu próprio nome,
em vez de glorificar o nome do SENHOR, edificou uma cidade chamada Babel, onde
havia uma torre cujo objetivo era atingir os céus (Gn 10:9; 11:4).
João Batista, por sua vez,
havia pregado que Aquele que viria depois dele - ou seja, o Senhor Jesus - era
maior do que ele e batizaria com o Espírito Santo e com fogo. Por isso deveria
desistir de tudo que havia conquistado ao longo de sua pregação, seguir o Senhor
e ser também batizado por Ele.
Como resultado de não ter
negado a si mesmo, João Batista foi preso. Na prisão, em vez de arrepender-se,
decidiu enviar dois de seus discípulos ao Senhor, como mensageiros, para
perguntar-Lhe se Ele era Aquele que estava para vir ou se teriam de esperar
outro. O Senhor apenas respondeu aos discípulos de João: "Ide e anunciai a João
o que vistes e ouvistes: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são
purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres,
anuncia-se-lhes o evangelho. E bem-aventurado é aquele que não achar em mim
motivo de tropeço" (Lc 7:22-23).
João Batista terminou sendo
assassinado, e sua cabeça foi entregue numa bandeja à mulher que pediu sua morte
(Mt 14:3-12). Para quem teve um início tão bom, como precursor de Jesus, sua
história teve um fim desolador e nos serve de grande advertência: é necessário
abrir mão das próprias conquistas para seguir o Senhor.
Fonte: rádio árvore da vida
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