Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim (Lc 1:31-32).
Is 7:14; 9:6-7; Mq 5:2; Zc 9:9; Mt 2:1-12; 4:17; 10:7; Hb 2:5; Ap 5:10
Is 7:14; 9:6-7; Mq 5:2; Zc 9:9; Mt 2:1-12; 4:17; 10:7; Hb 2:5; Ap 5:10
No Antigo Testamento estão registradas várias profecias a respeito do nascimento do Rei dos judeus (Is 7:14; 9:6-7; Zc 9:9). Por causa dessas profecias, havia grande expectativa pela chegada do Messias (1 Pe 1:10). O Novo Testamento se iniciou apresentando a genealogia de Jesus e Seu nascimento (Mt 1:1-23). Todavia Ele nasceu não apenas como o Rei dos judeus mas também como o Rei do reino dos céus. De fato, o nascimento de Jesus foi algo muito especial, pois Ele era o próprio Deus que se tornou homem. Maria concebeu do Espírito Santo o Filho de Deus, para que esse bebê, divinamente gerado na humanidade, se tornasse o Rei da nação de Israel e do reino dos céus.
Os magos do Oriente souberam do nascimento de Jesus, viram Sua estrela e se dirigiram para Jerusalém. Lá indagaram ao rei Herodes onde estava o recém-nascido, para poder adorá-Lo (2:1-2). Ao ouvir isso, Herodes se alarmou e convocou os principais sacerdotes e escribas para saber deles a respeito desse nascimento. Por conhecerem as Escrituras, informaram-lhe que fora escrito pelo profeta Miqueias que o Rei dos judeus nasceria em Belém, a menor das cidades de Judá (Mq 5:2; Mt 2:4-6). Herodes, de maneira secreta, voltou a falar com os magos e, ao final, pediu-lhes que fossem a Belém e se informassem bem sobre o menino e que, após O encontrarem, avisassem o rei, porque também queria ir adorá-Lo. Estava mentindo ao dizer isso, pois tinha a intenção de eliminar Jesus ainda recém-nascido.
Sob essa orientação, os magos seguiram viagem, precedidos pela estrela que tinham visto no Oriente, a qual lhes indicou precisamente onde estava o menino. Tomados de grande alegria, entraram na casa e O encontraram com Maria. Prostrados, adoraram a Jesus e Lhe entregaram ofertas de ouro, incenso e mirra. Os magos foram, depois, divinamente advertidos em sonho a não voltar à presença de Herodes, por isso regressaram a sua terra por outro caminho.
Quando Herodes se viu enganado, determinou que fossem mortos todos os meninos de até dois anos de idade em Belém e arredores, para tentar impedir o despontar do Rei Jesus, já que temia perder seu reinado sobre a Judeia, que, na época, estava sob o domínio do Império Romano. Por conta disso, ocorreu um grande massacre de crianças (Mt 2:16-18).
Hoje, ao vermos violência e injustiça na terra, só nos resta aguardar a segunda vinda do Senhor Jesus, que é o Rei de justiça e de paz (Hb 7:1-3). Ele é Siló, apontado nas profecias como o descendente de Judá a quem os povos obedecerão (Gn 49:10). Ele é o Leão da tribo de Judá, que recebeu a bênção e a incumbência de reinar e deseja partilhar essa incumbência conosco (Hb 2:5; Ap 5:10).
Jesus nasceu não apenas como Rei dos judeus mas também como Rei do reino dos céus. Seu nascimento, como Rei, indicava que Seu reino estava próximo. Por isso, quando João Batista iniciou sua pregação, ele advertia as pessoas a se arrependerem, porque estava próximo o reino dos céus (Mt 3:2). O próprio Jesus, em Seu ministério terreno, passou a pregar essas palavras e orientava Seus discípulos a fazerem o mesmo (4:17; 10:7). Por isso ainda hoje necessitamos do arrependimento, pois, quando nos arrependemos e cremos no Senhor, entramos no reino dos céus, e o Senhor Jesus passa a ser nosso Rei.
Fonte: Rádio árvore da vida
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