E, tomando um pão, tendo dado graças, o partiu e lhes deu, dizendo: Isto é o meu corpo oferecido por vós; fazei isto em memória de mim (Lc 22:19)
Jó 42:5-6; 1 Jo 1:9
Jó 42:5-6; 1 Jo 1:9
A vida da alma é a origem de todos os problemas do homem, principalmente no que diz respeito a fazer a vontade de Deus. No Antigo Testamento, por exemplo, vemos a história de Caim, que tentou agradar a Deus por seus próprios métodos, mas fracassou. Outro exemplo é Jó, um homem reto e íntegro que temia a Deus, mas ainda se deixava ser influenciado pela vida da alma. Quando, por fim, Deus se revelou a Jó, ele percebeu a própria condição e abominou a si mesmo, se arrependendo no pó e na cinza (Jó 42:5-6). Isso significa que nossa primeira reação ao nos deparar com a vida da alma deve ser o arrependimento. Para obter arrependimento, precisamos receber uma revelação diretamente do Senhor, que mostra quem nós realmente somos.
Quando pecamos ou nos deixamos ser influenciados pela vida da alma, podemos nos arrepender e confessar os nossos pecados perante o Senhor. Ao aproveitarmos a oportunidade de arrependimento, provamos que o Senhor é fiel e justo para nos perdoar e purificar de todo pecado pelo Seu precioso sangue, pois este é o sangue do Filho de Deus, cuja eficácia é eterna (1 Jo 1:9). Aleluia!
Como já vimos, além de nos perdoar os pecados, o Senhor Jesus crucificou o velho homem, eliminando, assim, na cruz, a fonte da vida da alma. No aspecto objetivo, o problema da vida da alma já foi resolvido pelo Senhor, mas, no aspecto subjetivo, ainda precisamos aplicar isso em nossa experiência cristã. Essa é nossa responsabilidade hoje. Negar a nós mesmos é uma prioridade para nós se queremos seguir o Senhor. Essa foi a principal exigência que o Senhor fez quando disse: “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16:24). Notemos que Ele não mencionou o perdão de pecados, mas apenas a necessidade de negarmos o ego.
Logo, do ponto de vista divino, eliminar a vida da alma é até mais importante do que resolver os problemas dos pecados. Por exemplo, na mesa do Senhor, Ele nos ensina primeiro a dar graças pelo pão, que representa o Seu corpo, entregue por nós. Depois, damos graças pelo cálice, que é o sangue derramado em nosso favor. Primeiro, o Senhor morreu na cruz, isto é, Seu corpo foi partido por nós. Depois, Ele derramou sangue. Esse testemunho é verdadeiro e bastante significativo.
Já recebemos o cálice da bênção, o cálice da nova aliança, mas, se não negarmos o ego, não temos como crescer na vida de Deus. Infelizmente nem todos percebem como é prejudicial e quão danoso é preservar o ego, a vida da alma. Mas, graças ao Senhor, Ele nos tem revelado que podemos nos arrepender. Nós cremos nessa palavra e queremos praticá-la: negar a nós mesmos, tomar a cruz dia a dia e segui-Lo. Fonte: Rádio árvore da vida
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