Quem não é por mim é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha (Mt 12:30)
Mt 3:2; 9:14; Jo 3:22-24
Mt 3:2; 9:14; Jo 3:22-24
Vimos que João Batista foi levantado por Deus para ser o precursor do Senhor Jesus e, após o surgimento Deste, ele deveria se desfazer de seus discípulos e seguir o Senhor. Precisamos estar vigilantes e buscar saber qual é nossa posição e função na obra do Senhor a fim de não tropeçarmos, mas prosseguirmos cumprindo toda a justiça de Deus.
João Batista abandonou todas as tradições e a religião de sua época para cumprir a função para a qual Deus o enviou: preparar o caminho do Senhor. A partir do momento em que Cristo surgiu, João deveria ter entregado seus discípulos a Ele e seguido Jesus. Em vez disso, ele manteve um grupo de discípulos, os quais, após sua morte, se uniram aos fariseus, formando uma nova religião.
João Batista abriu mão do templo, do ofício sacerdotal, das vestes sacerdotais, porém, quando seus seguidores aumentaram em número, ele não conseguiu entregá-los ao Senhor Jesus. O fato de manter um grupo de discípulos para si corrompeu seu encargo e sua utilidade para Deus. Seus seguidores ouviram sua pregação: “Arrependei-vos porque está próximo o reino dos céus” (Mt 3:2). Como ele próprio não se arrependeu e não seguiu Jesus, seus discípulos não se uniram ao Rei do reino dos céus, mas, após a morte de João Batista, se uniram aos fariseus para contestar as práticas dos discípulos do Senhor (9:14).
Pelo fato de João Batista manter seus discípulos, o resultado foi o surgimento de uma nova religião. Havia até disputas entre eles e os discípulos de Jesus para ver quem batizava mais. Isso mostra que, em algum momento, João Batista deixou de ser o precursor do Senhor e se tornou um concorrente de Jesus (Jo 3:22-24). De fato, os homens mudam, por isso precisamos permanecer na presença do Senhor servindo-O no Espírito; dessa forma, seremos guardados de produzir nossos seguidores e sermos exaltados por eles.
Amados irmãos, jamais pensem que os irmãos que estão sob seu cuidado são seus discípulos. Manter esse tipo de influência sobre as pessoas é um grande risco, principalmente para aqueles que lideram nas igrejas. Ter um grupo de discípulos e ter uma obra à parte do Senhor é atitude de quem vive na alma. Quem vive no Espírito não produz seus seguidores, mas os entrega ao Senhor para segui-Lo. Fonte: rádio árvore da vida