quarta-feira, 28 de março de 2012

Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo

Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo 5:20)
Jo 19:34; Rm 6:6; 8:3; 1 Jo 1:1-9; Ap 1:5b
Quando a Bíblia menciona a igreja, ela não se refere a um local de reuniões ou a um templo. Todavia, infelizmente, esse conceito foi absorvido pelo cristianismo com o passar dos anos. Por isso, várias religiões chamam seus templos de igrejas.
Para ouvir o que o Senhor deseja falar conosco hoje, precisamos nos livrar de todo tipo de fermento ou doutrina, além dos velhos conceitos que recebemos no passado, que não vieram Dele. Isso não é simples, mas nos permitirá conhecer melhor a vontade do Senhor.
Após Jesus ter levado Seus discípulos para os lados de Cesareia de Filipe, perguntou-lhes: “Quem diz o povo ser o Filho do Homem?” (Mt 16:13). Eles assim responderam porque conheciam a Escritura: “Uns dizem: João Batista; outros: Elias; e outros: Jeremias ou algum dos profetas” (v. 14). Eles consideraram o Senhor Jesus meramente como um profeta, igualaram-No aos demais profetas. O Senhor não ficou satisfeito com essa resposta e perguntou: “Mas vós, continuou ele, quem dizeis que eu sou?” (v. 15). Simão Pedro, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v. 16).
Embora Pedro fosse o discípulo que sempre falava em primeiro lugar, porque sua vida da alma ainda era muito forte, dessa vez falou corretamente, e Jesus lhe afirmou: “Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (vs. 17-18). Era como se Jesus lhe dissesse: “Eu sou Filho de Deus, Eu tenho a vida de Deus e desejo suprir-lhes essa vida divina”.
Como podemos receber a vida de Deus, se todos somos pecadores? Foi necessário que Jesus viesse primeiro resolver o problema da fonte dos nossos pecados, isso é, nosso velho homem, crucificando-o no madeiro (Rm 6:6; 8:3). Depois, então, Ele derramou Seu sangue para nos purificar de todo pecado (1 Jo 1:9; Ap 1:5b).
Por meio de crer em Sua obra redentora, recebemos a remissão, o perdão dos nossos pecados e ganhamos a vida eterna, a vida de Deus. Dessa maneira estamos qualificados a ser parte de Sua igreja. Louvado seja o Senhor!  Fonte: rádio árvore da vida

terça-feira, 27 de março de 2012

Deixar todo tipo de fermento

O alimento sólido é para os adultos, para aqueles que, pela prática, têm as suas faculdades exercitadas para discernir não somente o bem, mas também o mal (Hb 5:14)
Mt 16:12; Mc 8:15; 1 Co 5:7-8; Gl 5:9
Em Mateus 16 lemos: “Ora, tendo os discípulos passado para o outro lado, esqueceram-se de levar pão. E Jesus lhes disse: Vede e acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão” (vs. 5-7).
Jesus, contudo, não se referia à falta de pão nem à questão da comida, mas a que se acautelassem dos ensinamentos dos fariseus e saduceus (v. 12). A preocupação de Jesus era que Seus discípulos não se contaminassem com esses ensinamentos.
Quando o fermento é colocado na farinha, leveda toda a massa, tornando-a mais fácil de comer (Gl 5:9). O Senhor desejava que eles entendessem que as palavras dos fariseus e saduceus eram muito bonitas, fáceis de aceitar, contudo tinham fermento.
Precisamos ser muito simples: nosso “pão” só deve ter vida, nada deve ser acrescentado a ele. Embora o acréscimo do fermento deixe mais brandas as palavras da Bíblia, isso poderá diluir e alterar seu verdadeiro significado. Em toda a Bíblia vemos a reprovação do Senhor quanto aos muitos tipos de fermento, como os ensinamentos dos herodianos e de Jezabel, que não agradavam a Deus (Mc 8:15; Ap 2:20, 24).
Depois que os discípulos entenderam a questão do fermento, Jesus os levou para um lugar chamado Cesareia de Filipe, onde havia uma atmosfera límpida e livre da contaminação do fermento da religião que imperava em Jerusalém. Em Cesareia de Filipe, os discípulos poderiam ouvir a Palavra do Senhor e ganhar Sua revelação, sem a influência da religião degradada.
Hoje, conosco, pode ocorrer algo semelhante se estivermos cheios do fermento da religião, formatados de velhos conceitos e ensinamentos religiosos: não conseguiremos receber aquilo que o Senhor realmente deseja falar-nos. Precisamos ser levados para um lugar sem contaminação, sem poluição, para entender o que o Senhor quer dizer-nos. Para isso precisamos deixar de lado todo fermento acrescentado à Palavra de Deus, inclusive o que associa igreja a um local de reuniões.
A vontade de Deus é que comamos alimento sólido, sem fermento (1 Co 5:7-8; Hb 5:14). Por isso nosso desejo deve ser sempre receber a Palavra do Senhor, deixando de lado todo Fonte: rádio árvore da vida

Que é a igreja?

À igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso (1 Co 1:2)
Mt 7:21; Rm 16:5; 1 Co 12:12-13; 16:19; Hb 3:6
Na série anterior do Alimento Diário, vimos que precisamos nos arrepender porque o reino dos céus está próximo. Nesta, abordaremos a revelação da realidade da vida da igreja. Para vivermos nessa realidade, precisamos negar a nós mesmos para crescer em vida, e ser aperfeiçoados na obra do Senhor a fim de estar preparados para governar com Ele no mundo que há de vir.
O Senhor incumbiu a igreja de pregar o evangelho do reino por todo o mundo (Mt 24:14). Isso significa que Seu desejo é que os homens não apenas sejam salvos e conheçam as verdades bíblicas, mas, principalmente, que as pratiquem (7:21, 24).
Na igreja temos oportunidade de praticar a Palavra de Deus, mas o que é a igreja? Sabemos que é o ajuntamento de todos que foram chamados por Deus, isto é, foram regenerados com a vida de Deus após terem crido no evangelho da graça. É também onde crescemos na vida divina.
Todavia, para muitos, a igreja é apenas um templo, um lugar de reuniões para ouvir mensagens. Geralmente as religiões têm um templo, comumente denominado igreja, onde concentram seus fiéis. Entretanto a Palavra de Deus não se refere à igreja como um lugar físico para reuniões, e sim às pessoas, aos santificados em Cristo (1 Co 1:2). Quando estes estão juntos, a igreja está ali; quando não estão, a igreja simplesmente não está.
Em certos lugares, alguns irmãos presumem que somente aqueles que partem o pão com eles são considerados a igreja. Contudo a Bíblia não diz isso, pois todos os que creem são membros do Corpo de Cristo, pois foram batizados para dentro de um mesmo corpo (12:12-13).
Segundo a Palavra de Deus, a revelação da realidade da vida da igreja diz respeito ao seu viver. Assim, a vida da igreja não se resume a algumas reuniões num templo, onde são proferidas mensagens e os irmãos vêm somente para ouvi-las, mas diz respeito ao viver dos filhos de Deus, à prática de Sua Palavra no dia a dia. Talvez, por isso, várias vezes é mencionado que a igreja se reunia nas casas dos irmãos (At 16:40; Rm 16:5; 1 Co 16:19; Cl 4:15).
No Novo Testamento, a igreja foi mencionada pela primeira vez em Mateus 16, num contexto onde fariseus e saduceus tentaram a Jesus, pedindo-Lhe que lhes mostrasse um sinal vindo do céu (v. 1). O Senhor poderia dar-lhes um sinal, mas Ele não quis fazê-lo, e respondeu: “Uma geração má e adúltera pede um sinal; e nenhum sinal lhe será dado, senão o de Jonas. E deixando-os, retirou-se” (v. 4).
Que sinal era esse a que Jesus se referia? Havia uma cidade muito pecaminosa na Assíria chamada Nínive, que Deus decidiu destruir (Jn 1:2), mas antes enviou o profeta Jonas para adverti-los acerca da destruição, dando-lhes oportunidade para arrependimento. Jonas, todavia, resolveu fugir de Deus embarcando num navio para Társis (v. 3). Ao fugir, foi jogado ao mar e engolido por um grande peixe, onde ficou por três dias e três noites (v. 17). Esse fato se refere à morte do Senhor Jesus, que, após ter sido crucificado, ressuscitou ao terceiro dia (1 Co 15:4). Esse é o sinal a que Jesus se referiu quando foi questionado pelos fariseus e saduceus.
Louvamos ao Senhor Jesus que, por Sua morte e ressurreição, a igreja foi gerada! Aleluia!
Fonte: rádio árvore da vida

quinta-feira, 22 de março de 2012

Conservar o nome e a Palavra do Senhor até o fim

Por esta razão, importa que nos apeguemos, com mais firmeza, às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos (Hb 2:1)
Rm 1:16-17; 3:28; 1 Co 2:9-10; 14:1-3; 2 Co 3:6b; Gl 2:16; Ap 3:8b
A restauração iniciada por Martinho Lutero foi muito boa, pois possibilitou que, pela Palavra de Deus, muitos soubessem que a justificação é por fé e não por obras (Rm 3:28; GI 2:16). Por meio de Lutero, Deus restaurou a verdade sobre a salvação pela fé (Rm 1:16-17). Ainda havia muito a ser restaurado, mas isso não foi possível porque os cristãos passaram a utilizar a Bíblia apenas para buscar ensinamentos, concentrando-se em estudos doutrinários para questionar uns aos outros em escolas e debater diversos assuntos. Esses são os fundamentalistas.
Noutro extremo, surgiram cristãos que passaram a buscar apenas o poder do Espírito Santo em forma de sinais, como curas e manifestação de dons. Daí surgiram os chamados grupos pentecostais, que também se subdividiram em várias vertentes.
Quando nos concentramos apenas no estudo da Palavra, sem voltar nosso coração ao Senhor pelo exercício do espírito, temos a tendência de nos deixar guiar pela letra morta, sem vida (2 Co 3:6b). Por outro lado, quando só buscamos as manifestações exteriores do poder do Espírito Santo, perdemos a direção que a Palavra de Deus nos apresenta para cumprir o Seu plano eterno (1 Co 14:1-3). Em ambos os casos, os filhos de Deus empreenderam buscas que não foram suficientes para cumprir Sua vontade, porque essa vontade só pode ser revelada pelo Espírito (2:9-10).
A vontade do Senhor pode ser cumprida quando guardamos a Sua Palavra e exaltamos o Seu nome acima de qualquer outro nome (Ap 3:8b). Por algum tempo, temos praticado isso diante do Senhor, de modo que muitas verdades bíblicas, que nos foram reveladas no passado por irmãos que estavam à nossa frente e nos ajudaram, hoje se tornaram realidade em nosso viver.
Não devemos, entretanto, sentir-nos abastados, achando que não precisamos de mais nada. Por mais revelações que tenhamos ainda precisamos nos humilhar e procurar praticar o que temos visto e ouvido, principalmente com respeito a negar a nós mesmos.
A alma, como sabemos, é composta de vontade, mente e emoção. Nossa vontade ainda precisa se curvar à vontade do Senhor; nossos pensamentos devem ser levados cativos pelos pensamentos de Cristo; nossa emoção também deve ser governada pela emoção do Senhor. Tanto ainda nos falta, de modo que não podemos nos iludir, achando que já não precisamos de coisa alguma. Pela misericórdia do Senhor, Sua luz vem mostrar nossa real condição e verdadeira necessidade.
Em meio à confusão e a "ventos de doutrina" que sopram de um lado e de outro, precisamos nos apegar com mais firmeza às verdades ouvidas, para que delas jamais nos desviemos. Para isso, devemos perseverar na prática de ler a Palavra com oração, invocando o nome do Senhor de coração puro. Além disso, na igreja devemos prosseguir praticando o amor fraternal. Vamos conservar o que temos praticado, para guardar nossa coroa até que o Senhor Jesus venha! Fonte: rádio árvore da vida

quarta-feira, 21 de março de 2012

Lançar fora o velho fermento


Celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade (1 Co 5:8)
Mt 13:33; 1 Co 2:13; 5:8
Os discípulos não tinham entendido o que o Senhor dissera a respeito de trabalhar pela comida que não perece e ainda estavam preocupados com o pão físico. É o que lemos nesta passagem bíblica: "E Jesus lhes disse: Vede e acautelai- vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Eles, porém, discorriam entre si, dizendo: É porque não trouxemos pão. Percebendo-o Jesus, disse: Por que discorreis entre vós, homens de pequena fé, sobre o não terdes pão? Não compreendeis ainda, nem vos lembrais dos cinco pães para cinco mil homens e de quantos cestos tomastes? Nem dos sete pães para os quatro mil e de quantos cestos tomastes? Como não compreendeis que não vos falei a respeito de pães? E sim: acautelai-vos do fermento dos fariseus e dos saduceus. Então, entenderam que não lhes dissera que se acautelassem do fermento de pães, mas da doutrina dos fariseus e dos saduceus" (Mt 16:6-12).
A pura palavra de Deus é como um pão asmo, preparado sem fermento (1 Co 5:8). Assim como o fermento torna o pão macio e facilita a sua degustação, há ensinamentos humanos que algumas pessoas inserem na Palavra de Deus, criando uma interpretação peculiar para facilitar a aceitação equivocada dessa palavra. Essa mistura induz muitos ao erro de acolher certos ensinamentos humanos como se fosse a palavra divina.
O Senhor Jesus se referiu a isso na seguinte parábola: "O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado" (Mt 13:33). Para fazer a vontade de Deus, que é trazer o Seu reino, não cogitamos das coisas dos homens, e sim das coisas de Deus. Portanto a Bíblia deve ser interpretada à luz da própria Bíblia (1 Co 2:13).
Sabemos pela história que durante vários séculos a Bíblia esteve inacessível à grande maioria da população, que não a podia ler. Somente autoridades eclesiásticas do alto escalão tinham acesso às Escrituras, mas não as transmitiam com fidelidade ao povo; antes, misturavam seus próprios ensinamentos, construindo tradições religiosas que nada tinham a ver com Deus.
Com a reforma protestante, Martinho Lutero tornou a Bíblia acessível a todos, de modo que hoje cada pessoa pode ter acesso direto às Escrituras e, dessa forma, rejeitar qualquer ensinamento que não esteja de acordo com a pura Palavra de Deus. Vamos valorizar a pura Palavra, que é o nosso verdadeiro alimento. Fonte: rádio árvore da vida

segunda-feira, 19 de março de 2012

A primazia é do filho de Deus

Ele [Cristo] é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia (Cl 1:18)Jo 1:15-17, 29, 32-34; 3:28-30
No evangelho de João vemos que o Senhor Jesus é a verdadeira luz e que João Batista foi enviado para testificar a respeito da luz. Leiamos esse precioso trecho bíblico: "Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. A vida estava nele e a vida era a luz dos homens. A luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. Houve um homem enviado por Deus cujo nome era João. Este veio como testemunha para que testificasse a respeito da luz, a fim de todos virem a crer por intermédio dele. Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem" (Jo 1:3-9).
Na sequência, João Batista dá um importante testemunho sobre o Senhor Jesus, afirmando que Ele tem a primazia, por ser o Deus unigênito a nos revelar Deus Pai, e que todos nós temos recebido da Sua plenitude e graça sobre graça. João Batista também diferencia a dispensação da lei da dispensação da graça, dizendo que a lei veio por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade, por meio de Jesus Cristo (vs, 15-17).
No dia seguinte, João Batista encontra o Senhor Jesus e testífica publicamente que Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (v. 29), asseverando que, quando batizou Jesus, presenciou o Espírito de Deus descer em forma de pomba sobre Ele. Isso confirmou a profecia que lhe fora dada por Deus, de que Aquele sobre quem João Batista visse o Espírito descer e pousar é o que batiza com o Espírito Santo. Portanto não havia qualquer dúvida de que Jesus era o Filho de Deus (vs. 32-34).
João Batista afirmou e reafirmou essa declaração (Jo 3:28-30), mas ele próprio não foi capaz de seguir a pessoa do Senhor e submeter-se somente a Ele. Muitas vezes, nos encontramos em situação semelhante: temos a revelação divina, mas ficamos incapazes de praticá-Ia porque hesitamos em abrir mão de algo que consideramos mais valioso.
Daí a importância de negarmos a vida da alma com suas preferências e tradições. Mesmo algo que Deus nos concedeu no passado pode se tornar uma tradição que nos impede de praticar a presente revelação de Sua vontade. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos mostre aquilo que definitivamente precisamos abandonar para segui- Lo. Fonte: rádio árvore da vida

sexta-feira, 16 de março de 2012

O sangue e a água

Um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais (Jo 19:34-35)Mt 26:56; Lc 23:49; Jo 19:25-27,30; Hb 8:12; 1 Jo 1:9
Outro fato relacionado à morte do Senhor Jesus está ligado à sequência dos acontecimentos desde quando Ele foi preso até ser crucificado.
Depois de ser preso, todos os discípulos de Jesus fugiram e, por estarem com medo dos soldados, ficaram observando todas as coisas de longe (Mt 26:56; Lc 23:49). O apóstolo João, entretanto, porque era parente do sumo sacerdote, não teve nenhum impedimento de acompanhar o Senhor durante todo o tempo, desde Sua prisão até depois de Sua morte. João viu a crucificação do Senhor Jesus de perto.
Junto à cruz havia muitas mulheres presentes, inclusive a mãe de Jesus, e também o apóstolo João. Em um determinado momento, o Senhor Jesus falou com Sua mãe sobre ele: "Mulher, eis o teu filho". Depois o Senhor se voltou para João e disse: "Eis a tua mãe". Isso mostra quão perto João estava do Senhor a fim de ver Seus olhos e ouvir Sua voz indicando o que o Senhor queria (Jo 19:25-27). Depois, vendo Jesus que tudo já estava consumado, inclinando a cabeça, rendeu o espírito (v. 30).
Então os judeus, para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas e fossem tirados. Os soldados foram e quebraram as pernas ao primeiro e ao outro que com Ele tinham sido crucificados; chegando-se, porém, a Jesus, como vissem que já estava morto, não Lhe quebraram as pernas.
Um dos soldados, então, pegou uma lança e Lhe abriu o lado, de onde logo saiu sangue e água (v. 34). O sangue tem a função de nos purificar os pecados. Todos os pecados que você já cometeu no passado, o sangue de Cristo é capaz de limpar. Desse modo, toda vez que confessamos nossos pecados a Deus, Ele nos perdoa e se esquece dos nossos pecados. O sangue de Jesus, o Filho de Deus, nos torna limpos, purificados e lavados (Hb 8:12; 1 Jo 1:9). Graças ao Senhor!
O ferimento no lado do Senhor provavelmente atingiu um grande vaso sanguíneo, de onde então saiu muito sangue. Talvez Mateus, Pedro e os outros tenham visto o sangue de longe, mas só João, porque estava perto, viu que do lado de Jesus também saiu água. Por ser incolor, a água poderia ser vista somente por quem estava bem próximo. A água representa a vida divina e eterna que foi liberada e fluiu de Jesus para nós. Assim, João viu que a morte do Senhor não apenas resolveu o problema dos nossos pecados, mas também permitiu que a vida de Deus fosse dada a todo o que Nele crê. Aleluia!  Fonte: rádio árvore da via
 

A serpente de bronze

E do modo por que Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado, para que todo o que nele crê tenha a vida eterna (Jo 3:14-15)Nm 21:8-9; Jo 19:25-27; 21:20; Rm 8:3; Hb 4:15
O apóstolo João, pelo Espírito, se lembrou e registrou em seu evangelho várias coisas que o Senhor Jesus falou e fez naqueles três anos e meio de Seu ministério terreno, que não haviam sido ainda registradas pelos outros três evangelistas. Ele estava sempre perto do Senhor. Em seu evangelho destaca-se o fato de ele reclinar-se sobre o peito de Jesus na ceia e estar junto à cruz com as mulheres e Maria (Jo 21:20; 19:25-27). Por causa de sua proximidade do Senhor Jesus, João viu e enfatizou o que os outros não viram.
Com respeito à morte de Jesus, por exemplo, João apresentou vários aspectos que nos ajudam a ver quão complexa e profunda ela foi. Um desses aspectos foi que o Senhor morreu na cruz como uma serpente de bronze para lidar com a natureza pecaminosa que há em nós (Jo 3:14-15). Para entender um pouco mais sobre essa figura usada por Ele, precisamos lembrar-nos da história da serpente de bronze levantada por Moisés no Antigo Testamento.
Enquanto peregrinavam no deserto rumo à terra prometida, o povo de Israel murmurou contra Deus, que mandou serpentes abrasadoras para picá-los. Nesse episódio, Deus ordenou a Moisés que levantasse uma serpente de bronze para que qualquer pessoa do povo de Israel que mirasse a serpente de bronze fosse curada (Nm 21:8-9).
João registrou esse episódio para nos mostrar que, assim como a serpente de bronze tinha somente a forma da serpente, mas não o veneno em si, o Senhor Jesus tinha apenas a semelhança da carne do pecado, mas Nele não havia pecado (Rm 8:3; Hb 4:15). Jesus veio de uma ascendência de pecadores, mas não conheceu o pecado. Ele foi levantado na cruz como uma serpente de bronze para resolver o problema da nossa carne de pecado, da nossa natureza pecaminosa.
Uma vez que o "veneno" do pecado foi anulado na cruz, todo aquele que crê no Senhor Jesus não perece, mas tem a vida eterna (Jo 3:16). Isso é maravilhoso! Fonte: Rádio árvore da vida

segunda-feira, 12 de março de 2012

Trabalhar pela comida que não perece



Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo (Jo 6:27)
Mt 9:36-37; 24:45-47; Tt 1:1
Vimos nesta semana que o Senhor alimentou as multidões com o milagre da multiplicação de cinco pães e dois peixes que lhes foram entregues pelos discípulos. O desejo do Senhor ao fazer isso era mostrar para a multidão que eles deveriam trabalhar não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna. A verdadeira comida, pela qual podemos viver por meio do Senhor e cumprir Sua vontade, está revelada em Sua Palavra.
Dentre as pressões do mundo atual, a questão do sustento é uma das mais fortes na vida do homem. Precisamos ver na nossa própria situação o quanto temos sido dominados por isso e o quanto precisamos ser libertos para trabalhar pela comida que não perece, isto é, fazer a vontade do Pai.
Para os jovens, as cobranças para fazer curso de pós-graduação, mestrado, doutorado muitas vezes os distraem da verdadeira comissão que o Senhor nos confiou. Por isso, amados irmãos, vamos atentar para a Palavra do Senhor, que nos diz: "Eu sou o pão da vida". Ele é o pão da vida para nos suprir. Precisamos buscar trabalhar mais pela comida que não perece.
Dentro dessa orientação o Senhor nos deu outra ferramenta: a colportagem, para praticar a Palavra de Deus e infundir a Fé nas pessoas.
O colportor é um irmão no Senhor que se dedica a levar livros espirituais às pessoas com o objetivo de supri-las com a vida que há na Palavra e, assim, promover a Fé e o crescimento espiritual dos filhos de Deus (Tt 1:1). Nesse sentimento, para a formação e o aperfeiçoamento dos colportores, o Senhor nos deu os CEAPEs (Centros de Aperfeiçoamento para a Propagação do Evangelho).
Há uma multidão faminta aguardando quem irá supri-la com a palavra de Deus (Mt 9:36-37). Para atender essa multidão, o Senhor conta com cada um de nós. Vamos nos levantar, ser aperfeiçoados e sair ao encontro delas para lhes suprir vida. Quanto mais pessoas estiverem envolvidas com a comida que não perece, mais suprimento espiritual poderá ser levado aos filhos de Deus (24:45-47). Se assim praticarmos, seremos considerados servos fiéis e prudentes a quem o Senhor colocará sobre todas as coisas, no mundo que há de vir. Aleluia! Fonte: Rádio árvore da vida

sexta-feira, 9 de março de 2012

O ministério do apóstolo João permanecerá até a volta do Senhor


Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade (3 Jo 4)

Jo 21:22-23; CI 1:25-27; 2 Tm 1:15; 2:2; 3 Jo 4
O Senhor Jesus nos introduziu no último ministério, o ministério do apóstolo João em sua maturidade. Esse ministério só se tornou evidente muitos anos após a morte do apóstolo Paulo.
A ênfase do ministério de Paulo era passar a revelação que recebera da economia de Deus no Novo Testamento a fim de completar a Palavra de Deus (Cl 1:25-27). Isso se tornou a marca de seu ministério: ensinar as verdades (1 Tm 2:4). A ênfase no ensino muitas vezes produz somente ouvintes e pregadores. Mesmo com o conteúdo riquíssimo e aplicável de suas epístolas - como em Efésios, que mostra os cinco tipos de andar -, o resultado é que muitos dos seus ouvintes não conseguiram alcançar a realidade espiritual dessas palavras e ficaram em sua condição mental, a ponto de abandoná-lo (2 Tm 1:15).
Paulo transmitia as verdades para as pessoas, e esperava que elas, após receberem seu ensinamento, fossem capazes de transmiti-lo a outros. Por isso ele escreveu a seu jovem cooperador Timóteo: "E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2:2).
Ser mestres ou ouvintes ainda é a condição de muitos cristãos nos dias de hoje. O Senhor Jesus veio nos trazer a palavra da vida eterna, e, como Seus filhos, precisamos avançar para outro patamar em nosso viver cristão.
O apóstolo João tinha uma porção diferente na forma de conduzir os irmãos. A ênfase de seu ministério era extrair das verdades bíblicas a maneira simples de andar nelas, isto é, praticá-las (3 Jo 4). O Senhor preservou o apóstolo João por muitos anos, mas, por fim, ele também morreu. Seu ministério de Espírito e vida, entretanto, irá permanecer até a volta do Senhor (Jo 21:22-23). Fonte: Rádio árvore da vida

quinta-feira, 8 de março de 2012

A ênfase dos escritos do apóstolo João


Na verdade, fez Jesus diante dos discípulos muitos outros sinais que não estão escritos neste livro. Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome (Jo 20:30-31)
Jo 1:4; 3:15-16; 4:10; 5:24, 39-40; 6:35; 7:39-40; 8:12; 10:10b; 12:24; 14:16-18; 17:3; 20:22
Os escritos de João resgataram para nós importantes acontecimentos e palavras que o Senhor já havia dito a Seus discípulos, mas que eles não entenderam na época, os quais revelam a Sua vontade eterna: Ele é vida e veio para nos dar vida (Jo 1:4; 3:15-16; 5:24, 39-40; 6:35; 8:12; 10:10b; 17:3). Não somente isso, seus escritos também nos mostram o caminho que Ele tomou a fim de nos dar vida: morrer, ressuscitar e tornar-se o Espírito para entrar em todo aquele que Nele cresse (Jo 7:39-40; 12:24; 14:16-18; 20:22).
No capítulo 4 do Evangelho de João, há o caso da mulher samaritana, que foi tirar água do poço e encontrou-se com o Senhor Jesus. Esse acontecimento também lhe foi lembrado pelo Espírito da realidade e, embora tenha sido um diálogo bem simples entre o Senhor e a mulher, proporcionou a João o registro de palavras profundas e cheias de vida.
Cansado da viagem, por volta da hora sexta, Jesus pede à mulher: "Dá-me de beber" (Jo 4:7). Era costume as pessoas tirarem água do poço bem cedo, de manhã. No entanto a mulher samaritana estava lá, ao sol quente do meio-dia. Talvez por não sentir-se bem aceita na sociedade - pois já tivera cinco maridos e o que agora tinha não era seu - evitava encontrar-se com outras pessoas, pelo que escolhera esse horário.
O Senhor Jesus sabia que ela estaria ali e a esperou. Que amor e misericórdia vemos nessa Sua atitude! Até mesmo a mulher estranhou tal gesto, pois disse: "Como, sendo tu judeu, pedes de beber a mim, que sou mulher samaritana (porque os judeus não se dão com os samaritanos)?" (v. 9). Ao que replicou Jesus: "Se conheceras o dom de Deus e quem é o que te pede: dá-me de bebe, tu lhe pedirias, e ele te daria água viva" (v. 10).
Ao final da conversa entre Jesus e a mulher samaritana, Ele falou algo de extrema importância: "Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é espírito; e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade" (vs. 23-24). Jesus também revelou à mulher que Ele era o Messias que havia de vir (vs. 25-26). Como resultado dessas palavras, a mulher deixou o cântaro e foi para cidade anunciar o que lhe acontecera. Por meio de seu testemunho, muitos vieram ter com Jesus e creram Nele.
Quanta luz o apóstolo João recebeu do Espírito da realidade! Isso o fez lembrar e registrar todos esses casos e palavras para nosso desfrute. Damos graças ao Senhor por nos introduzir em Seu ministério, que nos foi deixado quando João atingira sua maturidade. Esse é o ministério que perdurará até a volta do Senhor, o ministério de Espírito e vida (Jo 21:22) Fonte árvore da vida.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Uma história diferente


Os jovens vivem hoje um contexto paradigmático: por um lado, a sociedade da informação, a sociedade globalizada, iconizada na pessoa do jovem, é cada vez mais socialmente consciente, atuando positivamente em favor da preservação ambiental, do crescimento sustentável, dos regimes de igualdade, justiça e desenvolvimento humano. Por outro lado, os mesmos mecanismos de socialização, os mesmos instrumentos de comunicação que tornam o mundo globalizado criam pessoas isoladas. Não é preciso sair de sua reclusão para comunicar-se, trabalhar, comprar, entreter-se. A defesa de minorias acaba encerrando pessoas em grupos sectarizados. A mesma rede que disponibiliza todas as informações faz com que o navegante nunca aprenda. O mundo globalizado, a sociedade consumista, faz com que cada um tome sua direção, viva como bem lhe parece, e tubo parece corromper-se cada vez mais.
Mas esse modo de vida não é exclusividade dos tempos modernos. O livro dos Juízes termina com uma frase marcante: “Naqueles dias, não havia rei em Israel; cada um fazia o que achava mais reto” (Juízes 21:25). Após 400 anos, o povo de Israel havia absorvido muito da cultura do Egito, o centro do desenvolvimento humano à época. Ao sair do Egito, passaram 40 anos em peregrinação, anos em que tiveram contato com vários povos do oriente médio. O livro de Josué nos conta, ainda, como foi a entrada de Israel em Canaã e como alguns dos antigos habitantes foram preservados e acabaram integrando e influenciando a nação descrita no livro seguinte, o livro de Juízes. Em Juízes, Israel era uma nação “globalizada”. Haviam traços culturais de muitos povos, haviam vários grupos cuidando de seu interesse particular. Mas não havia direção, cada um fazia o que achava mais reto.
Jovem, você deve se perguntar: esse é o melhor jeito de se viver? Você quer viver assim? Sem ideal? Sem direção? A história do livro de Juízes é uma sucessão de crises, de sofrimento, de instabilidade. Mas Deus queria uma história diferente para Seu povo. Deus quer uma história diferente para você. A efervescência cultural da época dos Juízes fez com que o povo se esquecesse do Senhor e, por várias vezes, O substituísse. Mas Ele nunca os deixou. E não importa quão ocupados, distraídos, desanimados, oprimidos ou ansiosos possamos estar. Deus cuida de nós! Ele está agora mesmo “movendo alguns pauzinhos”, arranjando todas as coisas para nos fazer convergir a Ele (Ef 1:9-10). Essa é a direção que Ele quer para nós, é a nossa nova história.
Uma lei diferente
O que poucos sabem é que, no meio da situação descrita no livro de Juízes foi escrito o livro de Rute. Rute, uma moabita, havia se casado com um israelita, um emigrante que fugia da fome em Israel. Após tornarem-se viúvas, Rute e sua cunhada Orfa resolveram acompanhar sua sogra, Noemi, que voltava para Israel. Orfa, convencida por Noemi, voltou atrás, para viver com seu povo. Mas Rute não foi persuadida a voltar. Pelo contrário, ela respondeu: “aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus” (Rt 1:16). Nesse ponto, a história de Rute e a história de Deus passaram a convergir.
Já em Belém, Rute e Noemi, empobrecidas, buscavam uma forma de suster-se. Por isso Rute foi ao campo, para recolher o que os segadores deixavam para trás. Há uma figura maravilhosa do cuidado de Deus aqui. Quando o povo ainda estava no deserto, comendo do maná e sendo totalmente suprido por Deus, receberam a seguinte lei: “Quando também segares a messe da tua terra, o canto do teu campo não segarás totalmente, nem as espigas caídas colherás da tua messe. Não rebuscarás a tua vinha, nem colherás os bagos caídos da tua vinha; deixá-los-ás ao pobre e ao estrangeiro. Eu sou o SENHOR, vosso Deus” (Lv 19:9-10). Rute havia escolhido ao Senhor. E o Senhor já havia escolhido e cuidava de Rute. Mesmo centenas de anos antes de ela saber disso. Aquela lei, escrita em Levítico, foi dada para que Rute e Noemi tivessem algum sustento. Deus as sustentava.
Jovem, o Senhor te escolheu antes da fundação do mundo. Você pode não entender a razão de várias situações em sua vida. Mas tenha certeza disso: Deus cuida de você. Ele está cuidando de tudo, há muito tempo. Há pelo menos dois mil anos atrás Ele providenciou uma lei com o fim de nos suprir. A lei do Espírito e da vida, que nos livra da lei do pecado e da morte (Rm 8:2). Essa lei foi promulgada para que tenhamos liberdade de viver com Deus. Podemos viver no Espírito e desfrutar vida e paz (Rm 8:4-6). Agora, temos outra constituição, podemos viver de maneira diferente, “como livres que sois, não usando, todavia, a liberdade por pretexto da malícia, mas vivendo como servos de Deus” (1 Pe 2:16).
Um lugar diferente
Nossa história com Deus não tem apenas um desenrolar feliz. O final, a exemplo da história de Rute, também é muito feliz. Boaz, parente de Noemi, observou o que Rute fazia por sua sogra. Ele insistiu que ela continuasse a rebuscar espigas em seus campos. Ele também ordenou aos servos que deixassem boas espigas para trás, para que Rute pudesse colher (Rt 2:15-16). Boaz foi generoso. Aliás, o campo de Boaz era um lugar diferente. No livro de Juízes não há muitos indícios de que o povo mantivesse recordação de Deus, ou que tivesse intimidade com Ele. Mas o campo de Boaz era uma esfera de bênção, de generosidade, de amizade. Até os rapazes falavam acerca de Deus com ternura. Diziam: “O Senhor te abençoe”. Dizer “Deus te abençoe” pode ser algo impessoal, mas eles usavam o título “o Senhor”, por que tinham intimidade com Ele.
Por fim, Boaz se tornou o resgatador de Rute, isto é, usou das prerrogativas de parente e casou-se com ela, para dar-lhe amparo. Havia outro parente mais próximo, mas este não quis pagar o preço por Rute (Rt 4:6). Há muitas pessoas que nos cercam, a quem dedicamos atenção, mas não estão dispostas a pagar o preço que o Senhor pagou por nós. O final do livro de Rute nos mostra que “Salmom gerou a Boaz, Boaz gerou a Obede, Obede gerou a Jessé, e Jessé gerou a Davi” (Rt 4:21-22). O rei Davi, em seu tempo, foi um homem segundo o coração de Deus, que pastoreou o povo de Deus e os conduziu a amar o Senhor. O livro de Mateus, escrito quase 1500 anos depois, inicia dizendo: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão”. E foi assim que a história de Rute se tornou parte da história de Deus.
Jovem, a igreja é um lugar diferente. Aqui Deus quer dar-nos amparo. A igreja não é um lugar de cobrança ou restrição. A igreja é um campo de bênção, generosidade, amizade, fraternidade e amor. O Senhor quer nos resgatar, mudar nossa história. Ele quer nos tirar do ambiente de confusão, de isolamento, para um lugar onde a vida é gerada e pode crescer. O Senhor nos ama. Ele deseja guardar-nos em Sua presença, em comunhão com Ele. É na igreja que temos aqueles que nos ajudam a rebuscar espigas, aqueles que têm intimidade com o Senhor e conseguem encontrar suprimento abundante na Palavra. Na igreja temos uma lei diferente, a lei do Espírito, que nos conduz a viver em Deus.
A igreja é também o ambiente podemos gerar pessoas para Deus. Nos últimos 5 versículos do livro de Rute o verbo “gerou” aparece pelo menos 9 vezes. Quando nossa história muda, quando vivemos pela lei do Espírito, quando permanecemos na vida normal da igreja, muitos serão pastoreados, conduzidos a Deus. Jovem, é tempo de cuidar de alguém. Leve outros jovens a conhecerem o Senhor, a terem sua história mudada. Cuide dos outros jovens da igreja. Seja a continuação da história de Deus na sua cidade. O resultado final de nossa história com Deus é o estabelecimento do Seu reino. “Ele reinará pelos séculos dos séculos”, “se perseveramos, também com Ele reinaremos” (Ap 11:15; 2 Tm 2:12). Fonte Rádio árvore da vida